Não sou muito bom em despedidas, acabo me tornando emotivo demais e pouco objetivo, por isso prefito contar uma história, a história mais bela que conheço dessa relação tão visceral entre professor-aluno, mestre-discípulo:
"Certa vez, numa terra distante, no oriente do mundo num local sagrado chamado Tibete, um garoto foi deixado pelo pai para ser educado por monges budistas para no futuro tornar-se um iluminado. Apesar do choro, o garoto resistiu e cresceu no monastério preparando-se para tudo que lhe destinaram desde o seu nascimento.
Porém, depois de muito tempo o garoto, que a essa altura já era um homem, percebeu que não era feliz e procurou seu mestre, explicando a ele que o caminho da iluminação não lhe trazia felicidade e pretendia deixar o monastério. O mestre escutou em silêncio e em silênio também respondeu aos questionamentos do garoto que simplesmente partiu.
Chegando ao mundo fora do monastério o garoto assustou-se, mas da mesma maneira quando seu pai lhe deixou no monastério ele resistiu, e de maneira diferente ele cresceu preparando-se para tudo que lhe negaram desde o nascimento.
Quando finalmente percebeu que não sentia-se feliz no mundo fora do monastério, recebeu a notícia da morte de seu mestre e um bilhete que dizia: ainda voltarei a encontrar-lhe uma vez mais para que me responda o que é mais valioso, se realizar todos os desejos do mundo ou subrepujar apenas um."
Essa é uma das pequenas história dentro do meu filme favorito chamado "Samsara", talvez vocês sejam muitos novos ou muito velhos para assistí-lo de qualquer maneira é um lindo filme, esse filme é o meu "até logo" para todos vocês.
Todos vocês, meus únicos primeiros futuros ex-alunos, foram muito importantes para minha formação profissional, mas sobretudo para minha formação humana. Muito obrigado e até breve.
P
Autoria reproduçãoFonte: http://www.freecovers.net/

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