Enquanto meus dedos pesados tentam se acostumar às teclas leves do laptop, penso o quanto seria bom ter espaço para comprar um desktop... do meu lado direito, provas de recuperação, pequenas porções de suas vidas acadêmicas (afinal também seuas vidas) que podem ser transformadas se, pela urgência dessa postagem, corrigí-las mais tarde...
Após quase três semanas desde o início das aulas, assisti, meus futuros ex-alunos, as visualizações desse blog despencarem de cerca de 50 visualizações diárias para meros 10 ou 20. A ansiedade pela escrita de hoje não trata da necessidade de ser lido por 30 ou 40 pessoas a mais, se a matemática não me falha, mas pela feroz sensação de melancolia como enfermiço abutre silenciosamente devorando minha exígua carcaça já eviscerada por todas as outras bestas selvagens mais destemidas...
Porém, deitar em palavras o que sinto não é minha proposta...
Escrevi pela primeira vez me dirigindo a vocês, meus futuros ex-alunos, sabendo que em algum momento me retiraria, quer seja pela formatura, alteração da atribuição de aulas, ou desligamento da escola. Sinto essa última possibilidade e essa sensação assoma tantas outras que permanecem qual as águas serenas de uma represa, potencialmente devastadora quando levada pela gravidade.
Um dos questionamentos acerca do evento que precipitou esse sentimento foram as dificuldades com a escola ou com a instituição. Definitivamente, está implícito na arte de ser professor o desenvolvimento muito mais prático do que propriamente teórico do ofício, e nesse sentido me lembro dos alquimistas medievais no esforço de transformar metais vulgares em ouro.
Talvez a verborragia dessa postagem se explique simplesmente pela impossibilidade de relatar o que houve, muito mais pela amálgama de temor e desejo de que algum dia vocês possam realmente ler essa postagem, mas objetivamente, esse retorno foi marcado pela dicotomia entre fiscalização da instituição escolar para garantir a qualidade do ensino e a liberdade fundada na formação de qualidade dos professores para garantir a qualidade do ensino. Essa incompetência administrativa da instituição assegura a impraticabilidade do meu ofício, que, ao contrário do que muitos colegas afirmam, é mais do que simples trabalho, é a completude das minhas capacidades.
Após quase três semanas desde o início das aulas, assisti, meus futuros ex-alunos, as visualizações desse blog despencarem de cerca de 50 visualizações diárias para meros 10 ou 20. A ansiedade pela escrita de hoje não trata da necessidade de ser lido por 30 ou 40 pessoas a mais, se a matemática não me falha, mas pela feroz sensação de melancolia como enfermiço abutre silenciosamente devorando minha exígua carcaça já eviscerada por todas as outras bestas selvagens mais destemidas...
Porém, deitar em palavras o que sinto não é minha proposta...
Escrevi pela primeira vez me dirigindo a vocês, meus futuros ex-alunos, sabendo que em algum momento me retiraria, quer seja pela formatura, alteração da atribuição de aulas, ou desligamento da escola. Sinto essa última possibilidade e essa sensação assoma tantas outras que permanecem qual as águas serenas de uma represa, potencialmente devastadora quando levada pela gravidade.
Um dos questionamentos acerca do evento que precipitou esse sentimento foram as dificuldades com a escola ou com a instituição. Definitivamente, está implícito na arte de ser professor o desenvolvimento muito mais prático do que propriamente teórico do ofício, e nesse sentido me lembro dos alquimistas medievais no esforço de transformar metais vulgares em ouro.
Talvez a verborragia dessa postagem se explique simplesmente pela impossibilidade de relatar o que houve, muito mais pela amálgama de temor e desejo de que algum dia vocês possam realmente ler essa postagem, mas objetivamente, esse retorno foi marcado pela dicotomia entre fiscalização da instituição escolar para garantir a qualidade do ensino e a liberdade fundada na formação de qualidade dos professores para garantir a qualidade do ensino. Essa incompetência administrativa da instituição assegura a impraticabilidade do meu ofício, que, ao contrário do que muitos colegas afirmam, é mais do que simples trabalho, é a completude das minhas capacidades.

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