Além do fetiche do automóvel, a cultura estadunidense está adaptada para carros: desde fast foods, passando por correios e chegando a locadoras de filmes, quase tudo está disponível em drive-ins, e novamente, o frio de -20°C torna esse conforto em senão uma necessidade, uma solução.
Numa relação quase freudiana, o automóvel nos EUA passar a ser tanto a fonte do prazer, seja para garantir o aquecimento, status social para relacionamentos, como da fuga do não-prazer, como no clássico American Graffiti de 1973. Por fim, seria de se imaginar que as facilidades que o automóvel promove durante o inverno estejam limitadas à estação, mas a rotina de cinco a seis meses por ano acaba se tornando rotina para o ano todo, não por ser repetida exaustivamente, mas por ser mais confortável.
Assim, não surpreende que ao adentrar os outlets e clearance sales estadunidenses brasileiros sintam-se tão tentados ao consumo, pois os números menos procurados são aqueles justos demais para o american way of life. Contudo, apesar dessa obesidade fazer parte do cotidiano, existe uma necessidade, mais uma vez do frio, de acumular mais gordura.
Novamente, assim como não defendo a cultura automobilística, não defendo uma alimentação pouco saudável, mas o desenvolvimento da indústria alimentícia após a Segunda Guerra Mundial visando, uma vez mais, implementar o estado de bem estar social, favorecendo a luta contra o comunismo soviético, associada à inventividade própria da cultura estadunidense (o que Max Weber explorou na "Ética protestante e o espírito do capitalismo") e às necessidade da temperatura favorecem ainda mais o grau epidêmico da obesidade no país.
O absurdo é evidente em outro dos comerciais dos playoffs da NFL: a promoção do KFC Go Cup (basicamente um promoção por um balde de frango frito da rede de fast food KFC) no qual se defende que, gastando-se pouco com comida, como com o KFC Go Cup, o consumidor pode economiza e gastar o que economiza com garotas...
Numa relação quase freudiana, o automóvel nos EUA passar a ser tanto a fonte do prazer, seja para garantir o aquecimento, status social para relacionamentos, como da fuga do não-prazer, como no clássico American Graffiti de 1973. Por fim, seria de se imaginar que as facilidades que o automóvel promove durante o inverno estejam limitadas à estação, mas a rotina de cinco a seis meses por ano acaba se tornando rotina para o ano todo, não por ser repetida exaustivamente, mas por ser mais confortável.
Assim, não surpreende que ao adentrar os outlets e clearance sales estadunidenses brasileiros sintam-se tão tentados ao consumo, pois os números menos procurados são aqueles justos demais para o american way of life. Contudo, apesar dessa obesidade fazer parte do cotidiano, existe uma necessidade, mais uma vez do frio, de acumular mais gordura.
Novamente, assim como não defendo a cultura automobilística, não defendo uma alimentação pouco saudável, mas o desenvolvimento da indústria alimentícia após a Segunda Guerra Mundial visando, uma vez mais, implementar o estado de bem estar social, favorecendo a luta contra o comunismo soviético, associada à inventividade própria da cultura estadunidense (o que Max Weber explorou na "Ética protestante e o espírito do capitalismo") e às necessidade da temperatura favorecem ainda mais o grau epidêmico da obesidade no país.
O absurdo é evidente em outro dos comerciais dos playoffs da NFL: a promoção do KFC Go Cup (basicamente um promoção por um balde de frango frito da rede de fast food KFC) no qual se defende que, gastando-se pouco com comida, como com o KFC Go Cup, o consumidor pode economiza e gastar o que economiza com garotas...
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