quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Imagem da semana






Autoria própria

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

"Batatinha quando nasce..."

Receber olhares cheios de admiração, desejo e curiosidade é como uma flor que todas as mulheres aspiram deliciadas. Algumas mulheres cumpridoras de seus deveres, lindas e virtuosas, voltam para a casa de mau-humor quando não colhem um ramalhete de galanteios durante um passeio.

Honoré de Balzac

Imagem da semana

Fonte: http://allansieber.blogosfera.uol.com.br/
Autoria Allan Sieber

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

"Minha batatinha quando nasce..."

Domingo

poético não é
a escrita
mas

Vida

através de palavras
tornada

Verbo

com algum sentido

poético

Autoria própria

"Batatinha quando nasce..."

A virgindade, com todas as monstruosidades, tem riquezas especiais, grandezas absorventes. A vida, cujas forças são economizadas, toma no indivíduo virgem uma qualidade de resistência e durabilidade incalculável. O cérebro enriqueceu-se no conjunto de suas qualidades reservadas. Quando os castos precisam de seu corpo ou de sua alma, quer recorram à ação ou ao pensamento, encontram então aço em seus músculos ou ciência poderosa em sua inteligência, uma força diabólica ou a magia negra da vontade.

Honoré de Balzac

Imagem da semana

Fonte: http://blogdobenett.blog.uol.com.br/
Autoria Benett

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

"Batatinha quando nasce..."

Nada é mais santo, nem mais sagrado do que o ciúme. O ciúme é a sentinela que nunca dorme: ele é para o amor o que o mal é para o homem, um verídico aviso. Quanto mais uma mulher castigar com ciúme um homem, mais ele lamberá, submisso e humilde, o bastão que ao bater-lhe lhe diz quanto ela se interessa por ele.

Honoré de Balzac

Imagem da semana

Fonte: http://blogdobenett.blog.uol.com.br/
Autoria Benett

domingo, 23 de fevereiro de 2014

"Batatinha quando nasce..."

Por que, de cada dez mulheres bonitas, há pelo menos sete que são perversas?

Honoré de Balzac

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Fonte: http://ultimaquimera.com.br/
Autoria Orlandelli

sábado, 22 de fevereiro de 2014

"Batatinha quando nasce..."

Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada.

Clarice Lispector

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Fonte: http://sushidekriptonita.blogspot.com.br/
Autoria Daniel Cramer

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

"Batatinha quando nasce..."

É uma prova de inferioridade, num homem, não saber fazer de sua mulher sua amante. Só os homens tolos julgam que se deve ter ambas separadas — a mulher e a amante. A amante e a mulher devem estar unidas num único ser sublime

Honoré de Balzac

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Fonte: http://cacogalhardo.uol.com.br/
Autoria Caco Galhardo

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

"Batatinha quando nasce..."

Será que algum dia os homens realmente crescem?

Você é um menino. Treze, catorze anos. Inseguro, tímido. Começa a se interessar pelas mulheres. E não vai demorar para perceber que mulheres e problemas aparecem juntos em sua vida. Você não sabe lidar com o mundo novo no qual está entrando.

Sua voz está mudando. Os pêlos estão aparecendo. O futebol já não é seu único interesse. Aparecem os primeiros bailes. Você não sabe direito que roupas escolher. As sugestões de sua mãe lhe parecem horríveis. Mãe nunca acerta na roupa do filho, uma lei tão velha e tão eterna quanto as estrelas no céu e as ondas no mar.

Ser criança era muito mais fácil. E então você olha para os garotos um pouco mais velhos. Eles estão nas classes um ou dois ou três anos mais adiantadas que a sua. Seu olhar mistura admiração e inveja. Eles parecem tão seguros. Tão confiantes. Alguns ameaçam um bigode, uma barba. A voz já está definida.

E as meninas da sua classe estão apaixonadas por eles, não por você. Eles são mais altos que você. Eles são melhores que você. Já devem até ter dormido com alguma menina. E você jamais viu uma mulher nua que não fosse sua mãe ou não estivesse numa revista. Eles se libertaram daqueles programas sem graça com a família.

Mas seu dia chegará.

Os dias hão de passar. Você vai crescer e seus problemas desaparecerão. Você será um homem firme, forte, como os caras mais velhos. E eis que você é como eles. Os caras maiores que você via de longe. Você imaginava que sua vida seria outra. Mas não foi bem assim. Você cresceu, sua voz engrossou. Você até viaja sozinho, sem os pais, com os amigos.

A virgindade ficou para trás, mas você já percebeu que o sexo não é o fenômeno extraterrestre que você pensava ser antes de experimentá-lo. É bom, às vezes muito bom, algumas vezes ótimo. Mas não é coisa do outro mundo. A terra não treme sempre ao fazer sexo, ao contrário do que você sonhava.

Você já é um homem. Ou quase um homem. E pensava que a segurança máscula viesse com o tempo, com a mesma naturalidade com que a terra se molha quando vem a chuva. Mas não. Seu dia chegará.

E então você olha para os homens feitos. Formados, empregados. Alguns casados. Eles, sim, são os típicos homens. Basta ver o andar seguro, o olhar firme. Eles não têm dúvidas, não têm medos como você. Os mais ricos têm carros chiques. Pagam com cartão de crédito, e não com o dinheiro pedido a seu pai, como você.

Uns vestem gravatas que devem valer duas mesadas suas. Alguns têm um cartão em que estão escritos o nome e o cargo. Nada parece ser capaz de abalá-los. Eles não sentem vontade, nas noites mais escuras, de pedir um refúgio na cama dos pais.

Você sente, às vezes. Seja honesto: você fez isso outro dia. Seu dia chegará. E chegou. Você se formou. Arrumou um emprego promissor. Tem um cartão profissional. O carro podia ser melhor, mas é bom. Tem ar-condicionado e som. O namoro é firme. Deve terminar em casamento. Seu armário tem até um blazer Armani que você comprou num momento de entusiasmo e desvario. Mil reais.

Você parece o cara mais seguro do mundo, como todos os seus colegas e amigos. Mas só parece. Lá dentro continua uma criança, como todos os seus colegas e amigos. Todos disfarçam bem. Todos aprenderam que ser homem é ser forte. Você queria gritar socorro, mas não convém demonstrar fraqueza. Você queria se abrigar no colo de seu pai, mas ele já não está lá. E então você ri, porque a vida é mesmo engraçada, repleta de crianças fingindo-se de homens até o último dos dias.

Fábio Hernandez

Fonte: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/sera-que-algum-dia-os-homens-realmente-crescem/

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Fonte: http://designtaxi.com/ 

domingo, 16 de fevereiro de 2014

"Batatinha quando nasce..."

A sorte de uma relação amorosa depende da primeira noite.

Honoré de Balzac

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Autoria Daniel Cramer
Fonte: http://sushidekriptonita.blogspot.com.br/

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

"Batatinha quando nasce..."

Fachada

Logo vai terminar o prazo
para o homem construir sua fachada.
Ele continua em andaimes.
Provisório.
Exibe máscaras cambiantes.
Sua face inconclusa,
sustentada por ferragens,
parece esconder que,
em todos esses anos de obra,
ergueram-se inúteis plataformas
para edificar um escombro.

Donizete Galvão

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Autoria Angeli

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

"Batatinha quando nasce..."

Quanto mais se julga, menos se ama.

Honoré de Balzac

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Autoria própria

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Autoria Allan Sieber
Fonte: http://allansieber.blogosfera.uol.com.br/

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

"Batatinha quando nasce..."

Numa relação amorosa, o momento em que dois corações podem entender-se é tão rápido como um relâmpago, e não volta mais, depois de ter se dissipado.

Honoré de Balzac

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Autoria: Alex Noriega
Fonte: http://www.snotm.com/

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Era dos Extremos (III)







Autoria própria

"Batatinha quando nasce"

Numa história de amor, é preciso trair para não ser traído.

Honoré de Balzac

Imagem da semana

Fonte: http://blogdobenett.blog.uol.com.br/
Autoria Benett

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Era dos Extremos (II)






Autoria própria

"Batatinha quando nasce"

Você não avalia como é perigoso para uma imaginação vívida e um coração incompreendido vislumbrar a forma etérea de uma jovem e bela mulher.

Honoré de Balzac

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Fonte: http://www.pirikart.com.br/
Autoria Adriano Kitani

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Era dos Extremos (I)




Autoria própria

"Batatinha quando nasce.."

O homem vai da aversão ao amor. Mas, quando começou por amar e chega à aversão, nunca mais volta ao amor.

Honoré de Balzac

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 Autoria: Cynthia B

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

"Batatinha quando nasce..."

No amor, é certo que se dermos demasiado não receberemos bastante. A mulher que ama mais do que é amada há de necessariamente ser tiranizada. O amor durável é o que tem sempre as forças dos dois seres em equilíbrio.

Honoré de Balzac

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Autoria Jim Davies

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Midiofobia - rolezinhos.. talvez seja falta de informação minha...

Não.

Essa postagem não faz referência a nenhuma reportagem sobre rolezinhos, exatamente porque não li nenhuma reportagem que tratasse de forma interessante o assunto. Contudo, estava viajando quando cerca de mil pessoas fizeram o rolezinho no Shopping Metrô Itaquera, e talvez não tenha acompanhado as discussões adequadamente (apesar de duvidar disso considerando a grande imprensa brasileira).

Sempre que procuro notícias mais interessantes vou ao blog do Rick Goodwin (clique aqui) que mescla reportagens e quadrinhos. Lá assisti a duas reportagens que acredito valem a pena, além




Deixe me ver se estou entendendo bem...

Com os avanços na geração de empregos (resultado de uma política econômica do governo Lula) e distribuição de renda dos últimos anos (resultado de uma política econômica mas que antecede o governo do PT, ainda que este também tenha desenvolvido essa mesma política econômica sob Lula), parte da população atingiu uma faixa sócio-econômica chamada pela mídia de "nova classe média", ainda que, apesar do crescimento econômico dos último 10 anos, talvez somente durante o Primeiro Reinado, nunca se noticiou tanto desvios de verba do Tesouro Nacional ou Erário Régio.

Contudo, essa "nova classe média", que alavancou o crescimento econômico da última década, alçando o Brasil ao status de nova potência mundial ultrapassando a Inglaterra como sexta economia do mundo, está sendo privada do consumo que o próprio governo estimula para manter o país nessa condição?



Fonte: http://www.bizrevolution.com.br/bizrevolution/2013/09/como-est%C3%A3o-as-coisas-no-brasil.html
Legenda: A imagem acima mostra a capa da revista ‘The Economist’ em 2009 e em outubro de 2013; Enquanto antes dizia que Brasil iria decolar, sentimento hoje é de pessimismo.

Mais do que um critério para orientar o consumo, me parece que se trata da permanência de uma mentalidade escravista na qual as relações de poder já não são determinadas menos pelo que se consume (pois hoje, consumo é poder, vide as letras e a cultura construída em torno do funk ostentação), criando um nova paradigma para a cultura brasileira: a distinção social, que se estabelecia através do consumo, não encontra uma nova fronteira senão a cor de pele, evidenciando uma realidade representada no império brasileiro pela iconografia de Jean-Baptiste Debret e na república pela literatura de Monteiro Lobato no conto "Negrinha" (longe de ser um autor idôneo, sobretudo no que diz respeito à sua concepção artística de negar as vanguardas européia em detrimento de uma suposta "cultura brasileira", mas muitas vezes acusado pelo "politicamente correto" de racista).

Fonte: http://gangamacota.blogspot.com.br/2012/09/cena-de-carnaval-jean-baptiste-debret.html

Também chama a atenção nesses rolezinhos a completa ignorância da maior parte da mídia em distinguir o que são rolezinhos organizados pelas redes sociais estabelecendo os shoppings centers da periferia, que tem se multiplicado em São Paulo nos últimos anos, como centros de lazer dessa "nova classe média" muitas vezes sem opções nas periferias senão a idolatria ao consumo, daqueles rolezinhos organizados por manifestantes revoltados contra os gastos abusivos na Copa do Mundo.

Talvez seja apenas falta de informação, mas me parece que, ao nomear todas as manifestações "rolezinhos", a mídia estabelece uma tendência, um estilo, uma marca rentável para os comerciais de 30 segundos no intervalo do telejornalismo, para garantir à elite brasileira a banalização das manifestações, preservando essa mentalidade escravista...

"Batatinha quando nasce..."

Contei meus anos e descobri que tenho menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. Então, já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero reuniões em que desfilam egos inflamados. Inquieto-me com invejosos cobiçando o lugar de quem eles admiram. Já não tenho tempo para conversas inuteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas idosas, mas ainda imaturas. Detesto pessoas que não debatem conteudos, mas apenas rótulos! Quero viver ao lado de gente que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade. Quero caminhar perto de coisas e pessoas de verdade. Apenas o essencial faz a vida valer a pena. E para mim, basta o essencial!

Ricardo Gondim

Clique aqui pra ouvir o Abu recitando

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Autoria Fábio Moon & Gabriel Bá
Fonte: http://10paezinhos.blog.uol.com.br/

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

"Batatinha quando nasce..."

Num meio-dia de fim de primavera tive um sonho como uma fotografia. Vi Jesus Cristo descer à terra. Veio pela encosta de um monte tornado outra vez menino, a correr e a rolar-se pela erva e a arrancar flores para as deitar fora, a rir de modo a ouvir-se de longe. Tinha fugido do céu. Era nosso demais para se fazer de segunda pessoa da trindade. No céu era tudo falso, tudo em desacordo com flores e árvores e pedras. No céu tinha que estar sempre sério e de vez em quando se tornar outra vez homem e subir para a cruz, e estar sempre a morrer, com uma coroa toda de espinhos e os pés espetados por um prego, e até com um trapo à roda da cintura como os pretos nas ilustrações. Nem sequer o deixavam ter pai e mãe, como as outras crianças. O seu pai era duas pessoas: um velho chamado José, que era carpinteiro, e que não era pai dele; e o outro pai era uma pomba estúpida, a única pomba feia do mundo, porque não era do mundo nem era pomba. E a sua mãe não tinha amado antes de o ter. Não era mulher: era a mala em que ele tinha vindo do céu. E queriam que ele, que só nascera da mãe, e nunca tivera pai para amar com respeito, pregasse a bondade e a justiça! Um dia que Deus estava dormindo e o Espírito Santo voava, ele foi à caixa dos milagres e roubou três. Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido. Com o segundo criou-se eternamente humano e menino. Com o terceiro criou um cristo eternamente na cruz, e deixou-o pregado na cruz que há no céu e serve de modelo às outras. Depois fugiu para o sol e desceu pelo primeiro raio que apanhou. Hoje vive na minha aldeia comigo. É uma criança bonita e natural. Limpa o nariz ao braço direito, chapinha nas poças de água, colhe as flores e gosta delas e esquece-as. Atira pedras aos burros, rouba fruta dos pomares e foge a chorar e a gritar dos cães. E, porque sabe que as raparigas não gostam e que toda gente acha graça, corre atrás delas pelas estradas e levanta-lhes as saias. A mim ensinou-me tudo. Ensinou-me a olhar para as coisas. Aponta-me todas as coisas que há nas flores. E depois, cansado, o menino Jesus adormece nos meus braços e eu o levo para casa. Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro. Ele é a eterna criança, o Deus que faltava. Ele é o humano, ele é o divino que sorri e brinca. E por isso é que eu sei com toda a certeza que ele é o menino Jesus verdadeiro. Damo-nos tão bem um com o outro, que vivemos juntos os dois com um acordo íntimo como a mão direita e a esquerda. Depois eu conto-lhe histórias das coisas só dos homens e ele sorri, porque tudo é incrível. Ri dos reis e dos que não são reis, e tem pena de ouvir falar das guerras, e dos comércios, e dos navios que deixam fumo no ar dos altos-mares. Porque ele sabe que tudo isso falta à verdade. Depois ele adormece. Ele dorme dentro da minha alma e às vezes acorda de noite e brinca com os meus sonhos. Vira uns de pernas para o ar, põe uns em cima dos outros e bate as palmas sozinho sorrindo para o meu sono. Quando eu morrer, filhinho, seja eu a criança. Pega-me tu ao colo e leva-me para dentro da tua casa. Despe o meu ser cansado e humano e deita-me na tua cama. E conta-me histórias, caso eu acorde, para eu tornar a adormecer. E dá-me sonhos teus para eu brincar até que nasça qualquer dia que tu sabes qual é. Esta é a história do meu menino Jesus. Por que razão que se perceba, não há de ser ela mais verdadeira que tudo quanto os filósofos pensam e tudo quanto as religiões ensinam.

Alberto Caeiro

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Autoria André Dahmer
Fonte: http://www.malvados.com.br/

domingo, 2 de fevereiro de 2014

"Batatinha quando nasce"

Na cama está todo o casamento.

Honoré de Balzac

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Autoria Fábio Moon e Gabriel Bá
Fonte: http://10paezinhos.blog.uol.com.br/

sábado, 1 de fevereiro de 2014

"Batatinha quando nasce..."

Homenagem infelizmente póstuma...

o homem inacabado

Embora ninguém note o esforço, como é trabalhoso permanecer à tona, quando tudo na cadeia dos dias anuncia a hora de partir.

Donizete Galvão

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Autoria André Dahmer
Fonte: http://www.malvados.com.br/