"'Frogs, ducks, rhinos, octopuses - whatever you desire. The world will be built new for you every morning. If you stay here, you can have whatever you want'.
Coraline sighted. 'You really don't undestand, do you?' she said. 'I don't want whatever I want. Nobody does. Not really. What kind of fun would it be if I just got everything I ever wanted? Just like that, and it didn't mean anything. What then?'
'I don't understand', said the whispery voice.
'Of course you don't understand', she said, raising the stone with the hole in it into her eye. 'You're a bad copy she made of the crazy old man upstairs'.
'Not even that anymore', said the dead, whispery voice."
Neil Gaiman em "Coraline ".
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Citações
"Para mim escrever era puro prazer, me emocionava ser capaz de escapar dos horrores da minha vida diária de um jeito tão simples"
Adeline Yen Mah em "Cinderela Chinesa"
Adeline Yen Mah em "Cinderela Chinesa"
terça-feira, 18 de agosto de 2009
sábado, 15 de agosto de 2009
Citações
"Uma reflexão que faço com frequência é que, se os rostos dos animais fossem mais flexíveis, mais individuais, mais capazes de refletir emoções, talvez os seres humanos não os matassem com tanta facilidade"
Will Eisner
Will Eisner
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Midiofobia - No vale-tudo póstumo, caiu na rede, é peixe
Fonte: Estado de São Paulo
Data: 1º de agosto de 2009
Escrito por Sérgio Augusto, o artigo sobre os escritos pós-mortem de autores célebres, se ocupa em relatar algumas das muitas arbitrariedades praticadas por herdeiros em relação a obras de seus parentes como a publicação de diários, cartas, obras inacabadas, entre outros.
Considerando a literatura como arte e, portanto, a obra literária como patrimônio artístico, também, o autor torna-se uma espécie de patimônio, porém, uma vez que sua arte está impregnada de si mesmo, herdeiros, que detem o direito de exploração de direitos autorais por 70 anos após o ano da morte do autor (lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998), se vêem possuidores também da intimidade de seus parentes, explorando financeiramente escritos de caráter particular como os diários de luto de Roland Barthes, no qual o autor faz uma escrita catártica sobre a morte da mãe repassando suas angústias, como sua homosexualidade que procurou tratar sempre com muita descrição, e o esboço inacabado da novela The Original of Laura de Vladimir Nabokov, autor de Lolita, um marco na literatura romântica, que teve os direitos vendidos à revista Playboy.
A respeito do artigo tive duas experiências batante marcantes com direitos autorais que achei que valeriam a pena o post: ao longo da minha trajetória profissional trabalhei como iconógrafo numa editora de São Paulo, uma profissão ainda não muito conhecida e reconhecida: iconógrafo é a pessoa responsável pela parte iconográfica de uma publicação editorial como revistas e livros, assim, meu trabalho era pesquisar todos os tipos de imagens, desde tira até obras de arte ,que dialogassem com o texto proposto pelos autores, se possível de maneira menos ilustrativa e mais discursiva de modo a criar uma intertextualidade coerente. Porém, não tratava-se apenas de localizar imagens, era preciso tratar de resolução, orçamento e licenciamento, pois assim como textos, imagens também possuem direitos autorias que não podem ser violados.
Assim, parte do trabalho acontecia em bancos de imagens onde se pesquisava imagens com boa qualidade e preço, além de devidamente autorizadas para reprodução, contudo, eventualmente necessitávamos de imagens que se encontravam em poder de herdeiros, ou seja, imagens que ainda não cairam em domínio público (como expliquei anteriormente, 70 anos após a morte o autor). pós sua morte, muitos artistas brasileiros icônicos relegaram o direito autoral de suas obras a parentes que exploravam comercialmente não as editoras, que muitas vezes podiam arcar com o custo do licenciamento, mas não o faziam por contenção de gastos com determinadas obras, mas o público a qual era direcionada essa publicação, muitas vezes crianças em idade escolar a espera de um libro didático de qualidade, privando-o da cultura de seu próprio país.
Cria-se assim uma situação de exploração comercial de um patrimônio cultural, exploração essa que, ainda que seja legal, não deveria servir de esteio financeiro a herdeiros muitas vezes parasitários "Herdeiros, porque tê-los?". A legislação brasileira é muito conveniente com o direto constitucional à propriedade, seja ela qual for.
O segundo ponto é um incômodo particular: carrego comigo uma caderneta à qual procuro registrar reflexões mais íntimas, escritos que não sinto necessidade de compartilhar senão com uma folha branca de papel que um dia será tragada pelo tempo; contudo, e sem a pretensão de um dia conquistar sucesso como escritor, imagino o impacto de uma publicação (apesar da ironia do preço de livros e revistas no Brasil, a palavra "publicação" tem origem no termo "público", tornar de conhecimento de todos, comum) dessas cartas e diários particulares.
Penso que em torno de todo artista é construído uma plausiblidade, uma forma de compreender sua obra e seu tempo. Contudo, essa plausibilidade é estranha ao próprio artista, pois ela é externa a ele como um todo como complexo. Submeter seu íntimo publicamente equivale a tornar plausível, e portanto, estranho, o mistério da complexidade insondável do artista.
Data: 1º de agosto de 2009
Escrito por Sérgio Augusto, o artigo sobre os escritos pós-mortem de autores célebres, se ocupa em relatar algumas das muitas arbitrariedades praticadas por herdeiros em relação a obras de seus parentes como a publicação de diários, cartas, obras inacabadas, entre outros.
Considerando a literatura como arte e, portanto, a obra literária como patrimônio artístico, também, o autor torna-se uma espécie de patimônio, porém, uma vez que sua arte está impregnada de si mesmo, herdeiros, que detem o direito de exploração de direitos autorais por 70 anos após o ano da morte do autor (lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998), se vêem possuidores também da intimidade de seus parentes, explorando financeiramente escritos de caráter particular como os diários de luto de Roland Barthes, no qual o autor faz uma escrita catártica sobre a morte da mãe repassando suas angústias, como sua homosexualidade que procurou tratar sempre com muita descrição, e o esboço inacabado da novela The Original of Laura de Vladimir Nabokov, autor de Lolita, um marco na literatura romântica, que teve os direitos vendidos à revista Playboy.
A respeito do artigo tive duas experiências batante marcantes com direitos autorais que achei que valeriam a pena o post: ao longo da minha trajetória profissional trabalhei como iconógrafo numa editora de São Paulo, uma profissão ainda não muito conhecida e reconhecida: iconógrafo é a pessoa responsável pela parte iconográfica de uma publicação editorial como revistas e livros, assim, meu trabalho era pesquisar todos os tipos de imagens, desde tira até obras de arte ,que dialogassem com o texto proposto pelos autores, se possível de maneira menos ilustrativa e mais discursiva de modo a criar uma intertextualidade coerente. Porém, não tratava-se apenas de localizar imagens, era preciso tratar de resolução, orçamento e licenciamento, pois assim como textos, imagens também possuem direitos autorias que não podem ser violados.
Assim, parte do trabalho acontecia em bancos de imagens onde se pesquisava imagens com boa qualidade e preço, além de devidamente autorizadas para reprodução, contudo, eventualmente necessitávamos de imagens que se encontravam em poder de herdeiros, ou seja, imagens que ainda não cairam em domínio público (como expliquei anteriormente, 70 anos após a morte o autor). pós sua morte, muitos artistas brasileiros icônicos relegaram o direito autoral de suas obras a parentes que exploravam comercialmente não as editoras, que muitas vezes podiam arcar com o custo do licenciamento, mas não o faziam por contenção de gastos com determinadas obras, mas o público a qual era direcionada essa publicação, muitas vezes crianças em idade escolar a espera de um libro didático de qualidade, privando-o da cultura de seu próprio país.
Cria-se assim uma situação de exploração comercial de um patrimônio cultural, exploração essa que, ainda que seja legal, não deveria servir de esteio financeiro a herdeiros muitas vezes parasitários "Herdeiros, porque tê-los?". A legislação brasileira é muito conveniente com o direto constitucional à propriedade, seja ela qual for.
O segundo ponto é um incômodo particular: carrego comigo uma caderneta à qual procuro registrar reflexões mais íntimas, escritos que não sinto necessidade de compartilhar senão com uma folha branca de papel que um dia será tragada pelo tempo; contudo, e sem a pretensão de um dia conquistar sucesso como escritor, imagino o impacto de uma publicação (apesar da ironia do preço de livros e revistas no Brasil, a palavra "publicação" tem origem no termo "público", tornar de conhecimento de todos, comum) dessas cartas e diários particulares.
Penso que em torno de todo artista é construído uma plausiblidade, uma forma de compreender sua obra e seu tempo. Contudo, essa plausibilidade é estranha ao próprio artista, pois ela é externa a ele como um todo como complexo. Submeter seu íntimo publicamente equivale a tornar plausível, e portanto, estranho, o mistério da complexidade insondável do artista.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
domingo, 9 de agosto de 2009
Mémoires du Cinemà - A Partida (Okuribito) - 2008

Autoria reprodução
Fonte: http://yasashiisekai.wordpress.com/
Sem dúvida o site mais completo para se obter informações sobre cinema é o IMDB (Internet Movie DataBase - http://www.imdb.com/).
Trata-se do maior banco de dados sobre a sétima arte, no qual é possível pesquisar títulos, nome de autores, diretores, roteiristas, persongem, biografias entre outros, acessando informações técnicas sobre os filmes como equipe, elenco, sinopse, data de lançamento, curiosidades, etc. Para o assinante do site (U$12,95 por mês ou U$99,95 por um ano de assinatura), existem diversas opções de interatividade como quadro de mensagens, FAQs, entre outros.
Ficha técnica:
http://www.imdb.com/title/tt1069238/
O filme japonês "A Partida", vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro de 2009, conta a história de um violoncelista residente em Tóquio, cuja orquestra é dissolvida repentinamente pelo patrocinador. Diante da insegurança gerada pelo desemprego e agravada pela dívida contraída com a compra do instrumento, Daigo Kobayashi (Masahiro Motoki), passa a questionar seu talento como músico profissional e, frustrado, decide retornar à sua cidade natal acompanhado pela mulher Ikuei Sasaki (Tsutomu Yamazaki) na esperança de se reestabelecer financeira e emocionalmente.
Já de volta à casa da falecida mãe, Daigo atende a uma anúncio de emprego publicado num jornal solicitando alguém que ajude a realizar "partidas" e supõe tratar-se de uma oportunidade numa agência de turismo. Contudo, o protagonista se depara com uma firma que realiza funerais, segundo a tradição japonesa, Daigo torna-se um "nokanshi", espécie de agente que realiza os ritos funerais tradicionais.

Autoria reprodução
Fonte: http://dialmformovies.wordpress.com
Mais do que um lindo filme, "A Partida" diferencia-se da produção comercial japonesa que chega ao circuito comercial de São Paulo, por tratar de um tema extremamente delicado, a morte, com sensibilidade refinada e humor preciso, sobressaindo o enredo, roteiro, direção (sobretudo no que diz respeito ao elenco) e a marcante trilha sonora, do que propriamente a fotografia que tanto marca o cinema oriental. Imperdível!
Para aqueles que apreciam comentários inteligentes, e talvez até mais pertinentes que os meus, sugiro o boletim de Salomão Schvartzman pela rádio BandNews FM no dia 29/07/2009
http://bandnewsfm.band.com.br/colunista.asp?ID=102
Boa noite e... Seja feliz....
sábado, 8 de agosto de 2009
Citações
Havia escolhido outra frase para essa semana, mas...
"O amor cobre a multidão de pecados"
Pedro 4:8
"O amor cobre a multidão de pecados"
Pedro 4:8
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Mémoires du cinemà
Inaugurando mais um espaço nesse blog no qual tento reunir minhas maiores paixões, tudo que vale a pena a escrita... Assim, como a escrita e outras formas de arte, o cinema tornou-se uma espécie de religião, preenchendo vazios na minha existência depois de algumas perdas como escrevi num post anterior.
Assim, nesse espaço pretendo escrever um pouco sobre cinema, não tecnicamente, pois não considero que tenha competência para tanto, mas sob o aspecto de espectador apaixonado pela sétima arte.
Assim, nesse espaço pretendo escrever um pouco sobre cinema, não tecnicamente, pois não considero que tenha competência para tanto, mas sob o aspecto de espectador apaixonado pela sétima arte.
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