Sob o marketing politicamente correto, entendo que o objetivo do programa seja atingir maior audiência, levando a público, com comicidade, situações profissionais que podem ser extremamente perigosas e degradantes para aqueles que muitas vezes necessitam vender não apenas sua força de trabalho, mas também sua dignidade para se manter financeiramente.
Considerando a situação que o técnico da seleção brasileira vive nessa Copa do Mundo de Futebol Masculino, seria interessante que Rowe gravasse um dos episódios junto a Dunga.
Apesar de não o ter incluído na minha primeira postagem no início da Copa, talvez exatamente por considerá-lo um dos maiores comentaristas do esporte brasileiro, sobre Dunga, compartilho a mesma opinião de Juca Kfouri: "O que penso sobre Dunga é público e notório: tem um belíssimo trabalho à frente da Seleção Brasileira no que diz respeito aos resultados obtidos e está longe de pensar o futebol dos meus sonhos" (http://blogdojuca.uol.com.br/2010/06/dunga-x-globo/). Mesmo vivendo numa sociedade global neo-liberal em que nada mais é sagrado, os poderosos conglomerados empresariais de comunicação como a Rede Globo de Roberto Marinho enquanto instrumento de poder, enquanto quarto poder, tem se prestado a interesses que se distanciam muito da concessão de serviços públicos às quais foram designadas, violando a pluridade sob a qual se assentam a inteligência do homem e a democracia do Estado.
Assim, se vivemos numa sociedade democrática, exerça sua condição de cidadão, pense e opte. Não se entregue à seleção brasileira, não se entregue a Kaká, Dunga ou Luís Fabiano, afinal, que motivos existem para esse nacionalismo de quatro em quatro anos senão um sentimento de pertencer a "um país de todos" que nos vendem na propaganda como nosso?

Vocês vão ter que me engolir!

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