terça-feira, 12 de março de 2013

Avanti squadra Palestrina! - São Paulo 0 x 0 Palmeiras

Apesar do empate em 0 x 0 com o São Paulo, mais um vez o Palmeiras jogou melhor que o adversário, sobretudo no segundo tempo como tem acontecido recorrentemente. A máxima utilizada para a seleção do Méximo nos anos 90, que teve times muito bons serve par ao alviverde de Parqua Antártica: Jogamos como nunca, perdemos como sempre.






Indiscutivelmente o Palmeiras de 2013 ainda que seja um time mais frágil, é superior ao Palmeiras de 2012. As características de bolas alçadas na área por Marcos Assunção e os arremates de Hernán Barcos relamente fazem falta, mas enquanto grupo o time está mais coeso (não que isso seja reflexo da dispensa dos dois jogadores citados), com muito mais habilidade no setor defensivo tanto entre seus volantes como entre seus zagueiros. Contudo, o alviverde ainda sofre, como muitos times do Brasil sofrem, com a falta de um meio armador que possa dar qualidade ao toque de bola e criatividade ao meio de campo, papel que se esperava ser desempenhado pelo chileno Valdívia, que a bem da verdade tem apresetando melhoras, mas ainda está muito aquém do jogador que ajudou o time a conquistar o campeonato paulista de 2008.

Felizmente, a imprensa pouco discute outro fator importante: a inexperiência do técnico Gilson Kleina, que debuta na taça Libertadores da América. Algumas variações táticas tem apresentado resultados interessantes como o aprimoramento de alguns jogadores como segundos volantes como Souza (que já vinha fazendo a função no Náutico), Vilson e até Márcio Araújo, contudo, ainda que conte com um elenco muito mais numeroso que o do ano passado, muitos jogadores ainda não corresponderam às expectativas e o time ainda está carente em algumas posições como a lateral esquerda, meio de campo e ataque.

Talvez o grande dilema de todo torcedor palmeirense como eu, seja simples: o que esperar desse time? Gostari de me reportagem a uma postagem de PVC para opinar sobre isso:

O exemplo do Coritiba deve ser seguido pelo Palmeiras. Ou a Mancha acabará com o clube

A relação das torcidas uniformizadas do Palmeiras com a nova diretoria começou meio torta. As torcidas, assim no plural, pediram ajuda para o transporte para os jogos fora de casa. A diretoria negou. É provável que o ataque aos jogadores do Palmeiras no AeroPark, em Buenos Aires, tenha sido represália à recusa. O clube diz que quem conseguir chegar aos jogos como visitante terá ingresso. Mas não o transporte -- nem ingresso em jogos dentro do Pacaembu.

O certo é não ter nada!
É comprar ingresso ou ser sócio-torcedor e a polícia cumprir rigorosamente o lugar marcado no bilhete.
Sabe por que não se cumpre o lugar marcado no ingresso? Porque o Ministério Público manda vender ingresso na quadra de torcida uniformizada, no caso da Gaviões. E a polícia dificulta a fiscalização do que é meia entrada ou entrada inteira, no caso de outras torcidas.

Não sou contra a extinção das torcidas.
Sou a favor da prisão dos bandidos, a única coisa não testada até hoje até hoje.
Se aplicar as duas coisas, melhor.

Quando o Coritiba perdeu seus mandos de campo depois da batalha campal contra o Fluminense, em 2009, e a nova diretoria tomou posse, a primeira providência foi expulsar torcidas uniformizadas. Expulsar, em termos. A diretoria do Coxa proibiu entradas de camisas e faixas de torcedores. A punição durou o primeiro ano e a relação voltou a ser mais próxima.
Mas a direção do Coritiba segue dizendo que as torcidas só entram com faixas e camisas seguindo algumas ordens: 1. para cada bandeira de torcida deve haver uma bandeira do clube; 2. o clube não dá dinheiro, passagem, óleo diesel nem qualquer subsídio para os torcedores.

Neste momento, a única coisa possível ao Palmeiras é repetir o que o Coritiba fez.
Ou encerrar suas atividades no futebol. Se todos os jogadores do Palmeiras forem à Justiça pedindo anulação de seus contratos alegando falta de segurança no trabalho, podem fazer.

Só para lembrar: as torcidas uniformizadas do Palmieiras,nos últimos cinco anos, agrediram Vágner Love (foi embora), Vanderlei Luxemburgo (foi embora), hostilizaram Diego Souza (foi embora), bateram em João Vítor (foi embora), agrediram Fabinho Capixaba, que nem joga, cortaram a orelha de Fernando Prass, em Buenos Aires...

Quem quer jogar no Palmeiras? O Paulo Serdan? 

Fonte: http://espn.estadao.com.br/post/314529_o-exemplo-do-coritiba-deve-ser-seguido-pelo-palmeiras-ou-a-mancha-acabara-com-o-clube

O que se pode esperar do time talvez seja o mesmo que se pode experar da torcida. Particularmente repudio o que alguins torcedores que a mídia entitula "a torcida do Palmeiras" em praticado, não apenas hoje, ams desde que entrei num estádio de futebol no final dos anos 80. Seria momento de verdadeiros torcedores se manifestarem através de redes sociais para mostrar, não à mídia, mas à diretoria, que tem feito um importante trabalho no clube, e aos jogadores que existem verdadeiros torcedores da Sociedade Esportiva Palmeiras, que amam o clube por ele mesmo.

O futebol brasileiro vive um momento triste e o Palmeiras reflete isso mais do que nenhum outro clube... Minha impressão nõa poderia ser mais precisa do que esse texto escrito por Roberto Vieira e publicado no blog do Juca Kfuri.

O dia em que o futebol brasileiro acabou

Por ROBERTO VIEIRA

Foi devagarzinho.
Primeiro a internet.
Depois o vizinho que perdeu seu filho.
Morto por uma torcida organizada.
Vieram as manchetes de máfia no apito.
Máfia da loteria.
Convocações compradas a peso de ouro.
A miséria também colaborou.
No dia em que desapareceu o último miserável do Brasil.
Onde encontrar jogador?
Nas escolinhas da classe alta e média?
Vieram as Arenas.
Luxuosas casas de espetáculo.
Camarotes vips desprovidos de negros e mulatos.
Um aqui outro acolá.
Skate, cubo, facebook, playstation, laptop, ipad e google.
Corrupção?
A política já era mais que suficiente.
Dirigente e propina encheram o saco.
Os brasileiros foram ficando em casa.
Diante da televisão.
Cansados dos elefantes brancos pós-Copa.
Maracanã transformado em estacionamento.
Cansados de Joões, Ricardos, Josés, Lucianos, Euricos e Edilsons.
Os clubes foram sumindo.
Restaram quarenta.
Depois trinta.
Vinte.
Treze.
Criaram uma NBA tupiniquim.
Mas sem aquela paixão romântica nascida nos estaduais.
Nas bolas de gude.
No menino que amava o Sampaio Correia, o Treze, o Carlos Renaux.
Restou apenas lá e lô.
Foi nesse dia.
O dia em que cartolas e homens de mídia.
Atingiram sua tão sonhada solução final.
O dia em que o futebol brasileiro acabou…

Fonte: http://blogdojuca.uol.com.br/

Como sempre digo, como torcedor, vou torcer sempre... Até o fim... Para o futebol e para o meu alviverde imponenente, que é muito maior do que qualquer criminoso vestido de verde.

Per favore non me rompere i coglioni...

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