terça-feira, 5 de março de 2013

Midiofobia - Queda da audiência do ‘JN’ é um alerta para a imprensa


Fonte: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/posts/view/queda_da_audiencia_do_jn_e_um_alerta_para_a_imprensa
Data: 27 de fevereiro de 2013

Quando batizei esse espaço de midiofobia, a proposta era questionar as possibilidades de mídia que temos no Brasil, especificamente em São Paulo, além de escrever sobre fatos noticiosos ou sobre a maneira que esses fatos são tratados pela imprensa. Aos poucos conheci outras formas de mídia um pouco mais independentes.

Entre essas uma indicação para os interessados é o site do Observatório da Imprensa (para conhecer clique aqui!), que traz notícias e notícias sobre notícias, como essa que obviamente não vai sair no jornal. O artigo de Carlos Castilho defende que desde de 1990 "este público [150 milhões de brasileiros que todas as noites ligam a TV] perdeu a atração quase mística pelo noticiário na televisão", em particular pela queda de audiência do Jornal Nacional, afirmando que o público brasileiro possui um "posicionamento desconfiado, distante e cético" em relação à imprensa.

Definitivamente dos anos 90 para hoje, o perfil da população mudou bastante. A abordagem de Castilho defende que a mídia não acompanhou a mudança do perfil do brasileiro e por isso essa audiência que entre 1970 e 1990 chegava a 80% de média no noticioso globo das 29 hrs, hoje atinge "apenas" 27% do 150 milhões de televisores ligados no horário, entre essa mudança no perfil do telespectador, Castilho elenca a postura marqueteira do jornal ("mais preocupados com sua imagem pessoal do que com a informação"), sua postura elitista ("Os jornais, revistas e telejornais se preocuparam mais com os formadores de opinião e tomadores de decisões do que com o público, que foi aos poucos perdendo a confiança naquilo") e as novas tecnologias de comunicação (sobretudo em redes sociais e internet que se constituiem em mídias alterantivas às notícias globais).

Porém, Castilho parece tratar de um brasileiro idela, que pensa sobre as notícias, que reflete sobre o que se escreve, quem esscreve, como escreve, como ilustra... se assim fosse não teríamos no nosso país tantos Sarneys, Calheiros e Magalhães, ou ao menos, não os teríamos eleitos como foram...


Na minha opinião, uma das boas alternativas à grade mídia, é outra grande mídia: o Jornal da Cultura (segunda a sábado, 21 hrs), no qual a apresentadora, Maria Cristina Poli, traz os principais fatos noticiosos do dia, debatendo-os juntamente com pessoas extremamente interessantes como o historiador Marco Antonio Villa e o médico Paulo Saldiva, permitindo ao público ouvir formadores de opinião e formar sua própria. O site está disponível nesse link e é possivel assistir ao vivo clicando em "ao vivo".



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