Graduação
vento a rasgar rio de pedra negra
cativeiro de vidro aço e ar refrigerado
nós escravos brancos buscamos monções nossointerior
afluindo a um braço de chão batido despontam vales verdesmeraldas
entre árvores chamuscadas cinzas do último inverno
cintilam garoa fina um último refúgio
contudo sol mergulha na ressaca do dia turvo e pouco
a pouco também desperta sombras
trilha de pólvora sangue e suor farinha de mandioca e carne seca
enquanto olhos brilhantes afrontam o manto furtivo
uma lágrima ultramarina entre sardas deita
mechaspúrpuras sonham quente sobre ainda pedra
até repentinamente um motim
tempo verme entranhadonos consome lento
esperanças cercas brinquedo pneus fotografias
sem perceber devorando por fim
liberdade.
Silêncio
madrugada
silhueta errante caminha no quarto crescente pálido
cabelos anelados longos galho nas mãos
riscam na terra orvalhada
terra do
nunca
então vivemos
sem fé sem lei sem rei
parasempre jovens
eternamente perdidos
Autoria própria
vento a rasgar rio de pedra negra
cativeiro de vidro aço e ar refrigerado
nós escravos brancos buscamos monções nossointerior
afluindo a um braço de chão batido despontam vales verdesmeraldas
entre árvores chamuscadas cinzas do último inverno
cintilam garoa fina um último refúgio
contudo sol mergulha na ressaca do dia turvo e pouco
a pouco também desperta sombras
trilha de pólvora sangue e suor farinha de mandioca e carne seca
enquanto olhos brilhantes afrontam o manto furtivo
uma lágrima ultramarina entre sardas deita
mechaspúrpuras sonham quente sobre ainda pedra
até repentinamente um motim
tempo verme entranhadonos consome lento
esperanças cercas brinquedo pneus fotografias
sem perceber devorando por fim
liberdade.
Silêncio
madrugada
silhueta errante caminha no quarto crescente pálido
cabelos anelados longos galho nas mãos
riscam na terra orvalhada
terra do
nunca
então vivemos
sem fé sem lei sem rei
parasempre jovens
eternamente perdidos
Autoria própria

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