"A mente sempre se rebela contra qualquer esforço imposto sobre ela; sua natureza é buscar facilidade e conforto. Mas, se você deseja conquistar algo nesse mundo , deve força-la a lutar por isso. Essa é a única forma de tornar a mente firme."
Swami Brahmananda
quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
Avanti squadra Palestrina! - Palmeiras 3 X 0 Bragantino
Há muitos anos não compareceia a uma aprtida de futebol no estádio do Canindé. Acho que a última vez fui a um show de rock, se não me engano um festival que prometia ser o novo "Monsters Of Rock" assassinado pela Phillips, afinal se o rock morreu, foi por causa da Phillips...
Minha companhia, um colega estrangeiro deve ter se assustado com a falta de organização e de respeito com a qual os torcedores eram tratados para entrar no estádio. Treinei muito meu inglês para explicar a ele o que era um "cambista", pois a fila para comprar ingressos meia hora antes do início do jogo era de mais de 200 metros. Também tive dificuldade em falar o que é uma "várzea", pois o descampado conhecido como a entrada lateral do Canindé estava ocupado por carros e lixo.
Coo acontece quando voltamos a algum lugar que visitamos quando criança ele nos parece maior, parecia que eu havia crescido diante do estádio da Lusa, mas a verdade é que a torcida animada pelo bom resultado contra o Linense e Uberaba, além do belo dia para acompanhar uma partida de futebol (coisa que não acontecia há algum tempo durante os dias de jogos do alviverde), compareceu maciçamente e assistiu a uma o partida longe de ser brilhante, mas bem disputada e administrada pelo time de Parque Antártica.
Há alguns jogos o time conquistou confiança para vencer mesmo sem a presença de jogadores essenciais como Valdívia e Kléber, sempre muito exigidos por sua qualidade técnica. Convenhamos que disputou esses jogos contra times tecnicamente mais fracos, o que facilita o resultado, mas ainda assim, o que é mais importante enquanto torcedor é a reconquista da confiança perdida há meses, talvez anos. Hoje, eu, torcedor fanático, assisto a um jogo do alviverde de Palestra Itália muito mais seguro de que situações como a derrota para o Goiás na Taça Sul-Americana de 2010 não acontecerão com tanta frequência.
Assim fica a pergunta: o que houve para que essa confiança fosse retomada? Muitas vezes procuramos respostas ativas, mas acredito sinceramente que a resposta para essa pergunta é passiva. NÃO existe tanta intriga política, NÃO existem mais contratações milionárias (me desculpe Rivaldo, mas nao se trata do Felipão não o querer no time, mas sim o clube não ter condições financeiras de pagá-lo), NÃO existe interferência administrativa no trabalho do treinador, NÃO existe mais disputa judicial com a WTorre (ainda que eventuais detalhes contratuaisa sejam traziados à tona pela imprensa eventualmente), NÃO existem mais grandes diferenças salariais (apesar do salário do treinador Luis Felipe Scolari ser muito acima dos outros, mas reconhecidamente por ser um dos maiores responsáveis pela boa fase do time), NÃO existe mais pressão da torcida, NÃO existe tanto cobrança da imprensa sobre o time, enfim, o clube se tornou, novamente um clube com u bom ambiente de trabalho.

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Super_Bowl_XLIII_-_Thunderbirds_Flyover_-_Feb_1_2009.jpg
Legenda: Final do 43º Super Bowl e 2009. O estádio, quase igual ao estádio do Canindé, a organização, quase igual à da diretoria do Palmeiras.
Hoje, olhando com algum afastamento dos fatos, pois é isso que fazem os historiadores, acredito que não se trata apenas de um momento político do clube, mas de um momento político aliado a uma euforia devido à eleição de Luiz Gonzaga Belluzo, um ótimo economista, mas péssimo presidente de clube, juntamente com uma pressão midiática enorme.
Se estou satisfeito com a diretoria? Com o time? Com o treinador? Nunca se deve fazer essa pergunta ao um torcedor, mas se estou feliz com os resultados que o time está obtendo? Sim, feliz com há muito tempo não me sentia. É muito bom ter a tranquilidade de uma quarta-feira sem jogo, não por ter sido elminado, ams por ter se classificado sem a necessidade de um jogo de volta.
Per favore non me rompere i coglioni...
Minha companhia, um colega estrangeiro deve ter se assustado com a falta de organização e de respeito com a qual os torcedores eram tratados para entrar no estádio. Treinei muito meu inglês para explicar a ele o que era um "cambista", pois a fila para comprar ingressos meia hora antes do início do jogo era de mais de 200 metros. Também tive dificuldade em falar o que é uma "várzea", pois o descampado conhecido como a entrada lateral do Canindé estava ocupado por carros e lixo.
Coo acontece quando voltamos a algum lugar que visitamos quando criança ele nos parece maior, parecia que eu havia crescido diante do estádio da Lusa, mas a verdade é que a torcida animada pelo bom resultado contra o Linense e Uberaba, além do belo dia para acompanhar uma partida de futebol (coisa que não acontecia há algum tempo durante os dias de jogos do alviverde), compareceu maciçamente e assistiu a uma o partida longe de ser brilhante, mas bem disputada e administrada pelo time de Parque Antártica.
Há alguns jogos o time conquistou confiança para vencer mesmo sem a presença de jogadores essenciais como Valdívia e Kléber, sempre muito exigidos por sua qualidade técnica. Convenhamos que disputou esses jogos contra times tecnicamente mais fracos, o que facilita o resultado, mas ainda assim, o que é mais importante enquanto torcedor é a reconquista da confiança perdida há meses, talvez anos. Hoje, eu, torcedor fanático, assisto a um jogo do alviverde de Palestra Itália muito mais seguro de que situações como a derrota para o Goiás na Taça Sul-Americana de 2010 não acontecerão com tanta frequência.
Assim fica a pergunta: o que houve para que essa confiança fosse retomada? Muitas vezes procuramos respostas ativas, mas acredito sinceramente que a resposta para essa pergunta é passiva. NÃO existe tanta intriga política, NÃO existem mais contratações milionárias (me desculpe Rivaldo, mas nao se trata do Felipão não o querer no time, mas sim o clube não ter condições financeiras de pagá-lo), NÃO existe interferência administrativa no trabalho do treinador, NÃO existe mais disputa judicial com a WTorre (ainda que eventuais detalhes contratuaisa sejam traziados à tona pela imprensa eventualmente), NÃO existem mais grandes diferenças salariais (apesar do salário do treinador Luis Felipe Scolari ser muito acima dos outros, mas reconhecidamente por ser um dos maiores responsáveis pela boa fase do time), NÃO existe mais pressão da torcida, NÃO existe tanto cobrança da imprensa sobre o time, enfim, o clube se tornou, novamente um clube com u bom ambiente de trabalho.

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Super_Bowl_XLIII_-_Thunderbirds_Flyover_-_Feb_1_2009.jpg
Legenda: Final do 43º Super Bowl e 2009. O estádio, quase igual ao estádio do Canindé, a organização, quase igual à da diretoria do Palmeiras.
Hoje, olhando com algum afastamento dos fatos, pois é isso que fazem os historiadores, acredito que não se trata apenas de um momento político do clube, mas de um momento político aliado a uma euforia devido à eleição de Luiz Gonzaga Belluzo, um ótimo economista, mas péssimo presidente de clube, juntamente com uma pressão midiática enorme.
Se estou satisfeito com a diretoria? Com o time? Com o treinador? Nunca se deve fazer essa pergunta ao um torcedor, mas se estou feliz com os resultados que o time está obtendo? Sim, feliz com há muito tempo não me sentia. É muito bom ter a tranquilidade de uma quarta-feira sem jogo, não por ter sido elminado, ams por ter se classificado sem a necessidade de um jogo de volta.
Per favore non me rompere i coglioni...
terça-feira, 29 de março de 2011
"Batatinha quando nasce..."
"Os amados fazem-se lembrar pela lágrima. Os esquecidos fazem-se lembrar pelo sangue"
Dito de Tizangara, Mia Couto em "O Voo do Flamingo"
Dito de Tizangara, Mia Couto em "O Voo do Flamingo"
segunda-feira, 28 de março de 2011
Midiofobia: Nada de bufê infantil. Moda agora é limusine
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110327/not_imp697787,0.php
Data: 27 de março de 2011
Quando leio algo do tipo me sinto velho: crianças comemorando seus aniversários em limousines. Nada mais de bufês com piscina de bolinhas onde crianças podem ser crianças, agora temos crianças tão adultas quanto seus próprios pais, pois além de limousines, os pacotes incluem tardes no cabelereiro e manicure.
A opinião especilizada da psicóloga Laís Fontenelle, do Instituto Alana é de muito bom senso, (ao contrário do que a maior parte dos psicólogs diz): os adultos estão se "infantilizando" e as crianças se "adultizando" cada vez mais cedo, com uma da mães afirmandao nunca ter se divertido tanto como na festa da filha de 6 anos de idade. O que os pais muitas vezes não tem capacidade de dimensionar com essa inversão, é que a infância se perde entre um salão de cabeleirero e outro, e a crianças cresce em busca de uma infânca que nunca pode ter devido aos seus compromissos de adulto.
Como educador, sei que crianças reproduzem o que aprendem e assim dentro da escola e da sala de aula essas crianças passam a reproduzir comportamentos adultos sem o compreenderem completemente como a exarcebação da sexualização precoce e as intrigas entre amigos. Essa "adultização" que se degenera numa "infantilização" traz muitos prejuízos tanto de caráter comportamental, como pedagógico, pois os interesses da criança estão direcionados em serem adultos e como adultos não precisam estudar, deixando o compromisso com a escola de lado.

Fonte: http://theoldmistressesandme.wordpress.com/2009/02/05/foucault-on-las-meninas/
Legenda A Família de Filipe IV, mais conhecida como As Meninas, é o nome de um famoso quadro pintado em 1656 pelo pintor espanhol Diego Velázquez
Por outro lado, desconsiderando a questão pedagógica, particularmente cada vez tenho mais medo da liberdade a que estamos subtidos. Me causa verdadeira repugnância ver pais que levam seus filhos de 7 anos de idade num salão de cabelereiro ou numa manicure.
Data: 27 de março de 2011
Quando leio algo do tipo me sinto velho: crianças comemorando seus aniversários em limousines. Nada mais de bufês com piscina de bolinhas onde crianças podem ser crianças, agora temos crianças tão adultas quanto seus próprios pais, pois além de limousines, os pacotes incluem tardes no cabelereiro e manicure.
A opinião especilizada da psicóloga Laís Fontenelle, do Instituto Alana é de muito bom senso, (ao contrário do que a maior parte dos psicólogs diz): os adultos estão se "infantilizando" e as crianças se "adultizando" cada vez mais cedo, com uma da mães afirmandao nunca ter se divertido tanto como na festa da filha de 6 anos de idade. O que os pais muitas vezes não tem capacidade de dimensionar com essa inversão, é que a infância se perde entre um salão de cabeleirero e outro, e a crianças cresce em busca de uma infânca que nunca pode ter devido aos seus compromissos de adulto.
Como educador, sei que crianças reproduzem o que aprendem e assim dentro da escola e da sala de aula essas crianças passam a reproduzir comportamentos adultos sem o compreenderem completemente como a exarcebação da sexualização precoce e as intrigas entre amigos. Essa "adultização" que se degenera numa "infantilização" traz muitos prejuízos tanto de caráter comportamental, como pedagógico, pois os interesses da criança estão direcionados em serem adultos e como adultos não precisam estudar, deixando o compromisso com a escola de lado.

Fonte: http://theoldmistressesandme.wordpress.com/2009/02/05/foucault-on-las-meninas/
Legenda A Família de Filipe IV, mais conhecida como As Meninas, é o nome de um famoso quadro pintado em 1656 pelo pintor espanhol Diego Velázquez
Por outro lado, desconsiderando a questão pedagógica, particularmente cada vez tenho mais medo da liberdade a que estamos subtidos. Me causa verdadeira repugnância ver pais que levam seus filhos de 7 anos de idade num salão de cabelereiro ou numa manicure.
segunda-feira, 14 de março de 2011
"Play it again, Sam..."
A banda mais importante para mim nos últimos anos...
The Beach Boys - I Wasn't Made For This Time
I Just Wasn't Made For These Times
I keep looking for a place to fit
Where I can speak my mind
I've been trying hard to find the people
That I won't leave behind
They say I got brains
But they ain't doing me no good
I wish they could
Each time things start to happen again
I think I got something good goin' for myself
But what goes wrong
Sometimes I feel very sad
Sometimes I feel very sad
(Can't find nothin' I can put my heart and soul into)
Sometimes I feel very sad
(Can't find nothin' I can put my heart and soul into)
I guess I just wasn't made for these times
Every time I get the inspiration
To go change things around
No one wants to help me look for places
Where new things might be found
Where can I turn when my fair weather friends cop out
What's it all about
Each time things start to happen again
I think I got something good goin' for myself
But what goes wrong
Sometimes I feel very sad
Sometimes I feel very sad
(Can't find nothin' I can put my heart and soul into)
Sometimes I feel very sad
(Can't find nothin' I can put my heart and soul into)
I guess I just wasn't made for these times
I guess I just wasn't made for these times
I guess I just wasn't made for these times
I guess I just wasn't made for these times
I guess I just wasn't made for these times
I guess I just wasn't made for these times
Fonte: http://letras.terra.com.br/beach-boys/269739/traducao.html
The Beach Boys - I Wasn't Made For This Time
I Just Wasn't Made For These Times
I keep looking for a place to fit
Where I can speak my mind
I've been trying hard to find the people
That I won't leave behind
They say I got brains
But they ain't doing me no good
I wish they could
Each time things start to happen again
I think I got something good goin' for myself
But what goes wrong
Sometimes I feel very sad
Sometimes I feel very sad
(Can't find nothin' I can put my heart and soul into)
Sometimes I feel very sad
(Can't find nothin' I can put my heart and soul into)
I guess I just wasn't made for these times
Every time I get the inspiration
To go change things around
No one wants to help me look for places
Where new things might be found
Where can I turn when my fair weather friends cop out
What's it all about
Each time things start to happen again
I think I got something good goin' for myself
But what goes wrong
Sometimes I feel very sad
Sometimes I feel very sad
(Can't find nothin' I can put my heart and soul into)
Sometimes I feel very sad
(Can't find nothin' I can put my heart and soul into)
I guess I just wasn't made for these times
I guess I just wasn't made for these times
I guess I just wasn't made for these times
I guess I just wasn't made for these times
I guess I just wasn't made for these times
I guess I just wasn't made for these times
Fonte: http://letras.terra.com.br/beach-boys/269739/traducao.html
quarta-feira, 9 de março de 2011
Citações
"Temo muito mais as boas ações que me acomodam do que as más ações que me horrorizam!"
Rabi Nahum, de Chernobyl, Nilton Bonder em "A Alma Imoral"
Rabi Nahum, de Chernobyl, Nilton Bonder em "A Alma Imoral"
segunda-feira, 7 de março de 2011
Leica 35 - C.
E assim como no terceiro dia, "juntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi. E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares", também o anel fumegante se apresentava igualmente antagonizado, como se a gênesis transpusesse os liames estritamente religiosos de Deus para deitar raízes profundas na constituição de representações mitológicas culturais que fazem do homem Criador de sua própria condição de Criatura.
Na porção seca, um monte se impunha recoberto de espectros esverdeados como a simplicidade da erva recobrindo a Terra revelando sua riqueza em feixes de âmbar cítrico lima-alaranjado, flores de açafrão com seus miolos dourados e casulos tecidos de seda condimentados por mostarda e mel.
Na porção úmida, o monte se projetava abaixo da Terra recoberto por água cálida que, à medida que se aprofundava em desfiladeiros encobertos por escarpas adejajadas lentas ao calor abissal, adquiria qualidade de ciano, ardósia, petróleo até mergulhar na incerteza da sombra onde nenhuma luz jamais tocou; contudo, sobre a superfície verde-marinha fumegante sobrenadavam mosaicos em busca de sentido, como sobreviessem apenas fragmentos mornos da mata impenetrável salpicada de brilhantes e jade e esmeraldas após um violento desastre em oliva-militar.
Na porção seca, um monte se impunha recoberto de espectros esverdeados como a simplicidade da erva recobrindo a Terra revelando sua riqueza em feixes de âmbar cítrico lima-alaranjado, flores de açafrão com seus miolos dourados e casulos tecidos de seda condimentados por mostarda e mel.
Na porção úmida, o monte se projetava abaixo da Terra recoberto por água cálida que, à medida que se aprofundava em desfiladeiros encobertos por escarpas adejajadas lentas ao calor abissal, adquiria qualidade de ciano, ardósia, petróleo até mergulhar na incerteza da sombra onde nenhuma luz jamais tocou; contudo, sobre a superfície verde-marinha fumegante sobrenadavam mosaicos em busca de sentido, como sobreviessem apenas fragmentos mornos da mata impenetrável salpicada de brilhantes e jade e esmeraldas após um violento desastre em oliva-militar.
domingo, 6 de março de 2011
"Play it again..."
Bread - Lost Without Your Love
Lost and all alone
I always thought that I could make it on my own
Since you left I hardly make it through the day
My tears get in the way
And I need you back to stay
I wander through the night
And search the world to find
The words to make it right
All I want is just the way it used to be
With you here close to me
I've got to make you see
That I'm lost without your love
Life without you isn't worth the trouble of
I'm as helpless as a ship without a wheel
A touch without a feel
I can't believe it's real...
And someday soon I'll wake
And find my heart won't have to break
Yes I'm lost without your love
Life without you isn't worth the trouble of
All I want is just the way it used to be
I need you here with me
Oh darlin' can't you see...
If we had love before
We can have it back once more
Fonte: http://www.lyricsfreak.com/b/bread/lost+without+your+love_20024042.html
Lost and all alone
I always thought that I could make it on my own
Since you left I hardly make it through the day
My tears get in the way
And I need you back to stay
I wander through the night
And search the world to find
The words to make it right
All I want is just the way it used to be
With you here close to me
I've got to make you see
That I'm lost without your love
Life without you isn't worth the trouble of
I'm as helpless as a ship without a wheel
A touch without a feel
I can't believe it's real...
And someday soon I'll wake
And find my heart won't have to break
Yes I'm lost without your love
Life without you isn't worth the trouble of
All I want is just the way it used to be
I need you here with me
Oh darlin' can't you see...
If we had love before
We can have it back once more
Fonte: http://www.lyricsfreak.com/b/bread/lost+without+your+love_20024042.html
quarta-feira, 2 de março de 2011
Avanti squadra Palestrina! - São Paulo 1 X 1 - Palmeiras
Surpreendeu a todos o resultado do clássico do último domingo entre o alviverde de Palestra Itália diante do poderoso São Paulo Futebol Clube que mescla juventude com experiência, ainda que os resultados de fato ainda não tenham aparecido. É preciso lembrar que assim como a história, o futebol não está submetido variáveis exatas como as que comandam as ciências exatas como a matemárica, existe uma certa intuição que torna o futebol, assim como a história, irrestivelmente apaixonante.
Me parecia bastante óbvio que, a despeito do resultado frustrante do time do Palmeiras diante do Comercial-PI na Copa do Brasil, as expectativas por uma vitória eram muito maiores para o time do São Paulo, sobretudo devido aos últimos resultados como o 4 X 0 contra o Bragantino e o ótimo desempenho de jogadores do clube como Willian José, Casemiro e Lucas na seleção brasileira. Essa expectativa gera uma cobraça reforçada pela mídia esportiva que muitas vezes desestabiliza emocionalmente jogadores por sua falta de experiência, por uma situação desconfortável dentro do próprio clube, pela cobrança da torcida, entre tantos outros fatores.
Além disso, a despeito da dificuldade em atacar, o time do Palmeira possui a defesa com menos gols sofridos no campeonato e, ainda que não seja formada por jogadores de seleção brasileira, tem atuado muito bem nos últimos meses devido ao entrosamento entre Maurício Ramos e Danilo e ao treinamento no setor defensivo desenvolvido pelo técnico Luís Felipe Scolari. Infelizmente também esse, que é o setor mais eficiente do time, está comprometido, não pelas atuações de Thiago Heleno que tem apresentado um bom futebol, mas pela necessidade de um centroavante que só será negociado pela diretoria de futebol após cortes na folha de pagamento do clube, e isso ocorrerá com a venda da boa dupla de zaga titular até o meio do ano.
Outro ponto a favor do Palemiras para o empate foi a chuva que caiu torrencialmente sobre a cidade de São Paulo no domingo, apesar da excelente drenagem do estádio do Morumbi, certamente o mais preparado para receber os jogos da Copa do Mundo de 2014, o campo encharcado favorece ao time do Palmeiras que, assim como seu técnico, prima por um futebol-força em detrimento de um futebol arte.
Ainda que o empate tenha sabor de vitória, até pelo ótimo segundo tempo do clube palestrino e pela coletividade envolvida na jogada do gol, não posso me furtar de refletir sobre a personalidade do time em 2011: infelizmente o futebol-força de resultados apresentado pela Sociedade Esportiva Palmeiras não é uma opção, e sim uma necessidade diante do saneamento finanaceiro pelo qual passa o clube. Como torcedor que não pode, segundo o retrógrado estatuto do clube, participar da política do meu próprio time, resta protestar contra a situação atual e aguardar com paciência a continuidade na política da atual administração.
Per favore non me rompere i coglioni...
Me parecia bastante óbvio que, a despeito do resultado frustrante do time do Palmeiras diante do Comercial-PI na Copa do Brasil, as expectativas por uma vitória eram muito maiores para o time do São Paulo, sobretudo devido aos últimos resultados como o 4 X 0 contra o Bragantino e o ótimo desempenho de jogadores do clube como Willian José, Casemiro e Lucas na seleção brasileira. Essa expectativa gera uma cobraça reforçada pela mídia esportiva que muitas vezes desestabiliza emocionalmente jogadores por sua falta de experiência, por uma situação desconfortável dentro do próprio clube, pela cobrança da torcida, entre tantos outros fatores.
Além disso, a despeito da dificuldade em atacar, o time do Palmeira possui a defesa com menos gols sofridos no campeonato e, ainda que não seja formada por jogadores de seleção brasileira, tem atuado muito bem nos últimos meses devido ao entrosamento entre Maurício Ramos e Danilo e ao treinamento no setor defensivo desenvolvido pelo técnico Luís Felipe Scolari. Infelizmente também esse, que é o setor mais eficiente do time, está comprometido, não pelas atuações de Thiago Heleno que tem apresentado um bom futebol, mas pela necessidade de um centroavante que só será negociado pela diretoria de futebol após cortes na folha de pagamento do clube, e isso ocorrerá com a venda da boa dupla de zaga titular até o meio do ano.
Outro ponto a favor do Palemiras para o empate foi a chuva que caiu torrencialmente sobre a cidade de São Paulo no domingo, apesar da excelente drenagem do estádio do Morumbi, certamente o mais preparado para receber os jogos da Copa do Mundo de 2014, o campo encharcado favorece ao time do Palmeiras que, assim como seu técnico, prima por um futebol-força em detrimento de um futebol arte.
Ainda que o empate tenha sabor de vitória, até pelo ótimo segundo tempo do clube palestrino e pela coletividade envolvida na jogada do gol, não posso me furtar de refletir sobre a personalidade do time em 2011: infelizmente o futebol-força de resultados apresentado pela Sociedade Esportiva Palmeiras não é uma opção, e sim uma necessidade diante do saneamento finanaceiro pelo qual passa o clube. Como torcedor que não pode, segundo o retrógrado estatuto do clube, participar da política do meu próprio time, resta protestar contra a situação atual e aguardar com paciência a continuidade na política da atual administração.
Per favore non me rompere i coglioni...
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