quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Midiofobia - Foi-se o martelo

Fonte: http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha;jsessionid=4F91D98DC52FFBD6500DF72D189D6B2C.lr1?p_p_id=arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-3&p_p_col_count=1&_arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d_journalArticleId=2162887&_arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d_ano=2012&_arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d_mes=10&_arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d_dia=8&_arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d_struts.portlet.action=%2Fview%2Farquivo!viewJournalArticle&_arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d_struts.portlet.mode=view#.UIm2WVHQM1m
Data: 8 de outubro de 2012

Estava numa viagem profissional num estudo do meio quando meu celular vibra levemente no bolso enquanto estudantes adolescentes cantavam "Como É Bom Ser Vida Loka" do MC Rodolphinho  e "Ela é Top" do MC Bola. Mensagem. "Hobsbawm morreu hj... boa viagem! Vê se aproveita aí!". Não vou aproveitar, Hobsbawm morreu.

Talvez pela falta de sensibilidade de meu irmão, talvez pela rudeza da notícia, mas a morte de Hobsbawm me sensibilizou. Procurei desesperadamente outro historiador para compartilhar o sentimento e felizmente um dos monitores era formado em história. Não pude acompanhar a repercussão da morte do historiador britânico (ele nasceu no Egito, mas construiu sua vida acadêmica na Inglaterra) pela grande mídia, pelo menos naquela semana, mas duas semanas depois li numa edição de Veja o artigo de Eurípedes Alcântara "Foi-se o martelo" e na Folha de São Paulo "'O mundo era mais promissor na confusão criativa de Hobsbawm'", escrito por Nicolau Sevcenko.

Entre os dois artigos, o primeiro, de Eurípedes Alcântara, escreve como pretenso historiador sendo jornalista, enquanto Sevcenko escreve como jornalista sendo um fantástico historiador. Porém, talvez por compartilhar as mesmas crenças acadêmicas de Nicolau, senti-me profundamente ofendido com "O martelo foi-se".

Primeiramente, Alcântara preocupa-se em desconstruir a imagem convencional de Hobsbawm do maior historiador das últimas décadas sobre seu túmulo, aproveitando-se da publicidade de sua morte para criticar covardemente suas crenças políticas, apresentando o marxismo com simplificações infantis, como se as crenças políticas de Karl Marx fossem uma religião: "O marxismo é um credo que tem profeta, textos sagrados e promete levar seus seguidores ao paraíso (...) prometia nada menos que a reconquista do éden ", à qual Hobsbawm "sacralizou (...) para não enxergar seus erros".

Ainda que o marxismo tenha falhado ao realizar sua utopia política e social, me parece imprudente considerar Marx apenas "um profeta" como faz Alcântara, que para isso utiliza uma citação de H. G. Wells "uma mente de terceira, postulador de uma tese de segunda, propagandeada por fanáticos de primeira" sendo este membro da Inglaterra Vitoriana e assistiu com temor seu declínio nas Primeira e Segunda Guerras Mundiais enquanto surgiam novas potências industriais como os EUA e a URSS. Posso me enganar, mas acredito que nos próximos cinquenta anos dificilmente o alemão Karl Marx deixará de ser lido em diversos cursos superiores como economia, história, sociologia, ciências políticas nas mais importantes universidades por que foi "um profeta".



Fonte: http://unmundocasiinalcanzable.wordpress.com/2011/10/31/el-sueno-de-la-razon-produce-monstruos/.

Por outro lado, concordo com Alcântara que "fé e razão não andam juntas (...) Isso explicaria por que, mesmo morto e enterrado como teoria e prática, o marxismo sobrevive como igreja — ou igrejinha, quando instalado em círculos acadêmicos". A releitura de Marx hoje, feita por adolescentes babaloo vestindo All Star e camisetas de Che Guevara enquanto comem Big Mac no CA da universidade, gera uma percepção distorcida da realidade da Revolução Russa: efetivamente o regime soviético gerou as maiores atrocidades da história da humanidade, como por exemplo o "Massacre da Floresta de Katyn. Ali, a mando de Stalin, um a um, 20000 oficiais poloneses foram mortos com tiros de pistola".Comunistas e pseudo-comunistas estão sempre às voltas com o mesmo argumento acerca das atrocidades de Stálin, identificado por Alcântara: "lamenta que os interesses do estado soviético tenham atrapalhado a busca da utopia comunista", mas não se trata de não reconhecer a legitimidade dos princípios marxistas no estado soviético, mas de compreender que se trata de uma crença política, assim como o regime capitalista norte-americano atirou duas bombas nucleares sobre o Japão vitimando imeditamente entre 90 a 166 mil mortos em Hiroshima e 60 e 80 mil mortos em Nagasaki, algo em torno de 150 e 246 mil pessoas am ambos ataques.




Se o argumento de Alcântara é a violência que se produz através de regimes políticos, Goya em suas figuras negras escreve que "o sonho da razão produz monstros", como fizderam tanto líderes ao longo da história.

Somos seres violentos moldados pela nossa história.


Legenda: abertura do filme "2001 Uma Odisséia no Espaço" de Stanley Kubrick, conhecida também como "O despertar do homem"

Por fim, assim como todos nós cultivamos crenças ao longo da nossa história de vida e isso inclui crenças de caráter político, Hobsbawm viveu boa parte do século XX e acreditou na utopia comunista soviética, chinesa e vietnamita; o historiador britânico é parcialmente resultante de sua história (ainda que essa seja concepção marxista de história). Também concordo, e infelizmente Alcântara não explora esse ponto de vista, que o britânico tem grande responsabilidade pelo que escreve devido à sua reputação, mas a história política de Hobsbawm não possui cunho panfletário como a dos CAs de universidades, ainda que se possa fazer muitas críticas à sua percepção do regime soviético.

Qualquer estudante de primeiro ano da faculdade de história sabe que a história não nos revela a verdade sobre o passado, nos revela com rigor científico evidências do passado com as quais nós historiadores elaboram versões de uma verdade histórica temporária, assim, o primeiro passo do historiador é conhecer o autor daquilo que lê para possa fazer apontamentos para essa verdade histórica temporária.

Por fim, Hobsbawm foi um importante historiador, independente de seu posicionamento político: estabeleceu novas perpectivas sobre a pesquisa histórica, orientou autores importantes de livros como Nicolau Sevcenko, autor do outro artigo citado nessa postagem, estabeleceu diálogos sendo critivado por outros autores importantes como Peter Gay, enfim, fez importantes contribuições para a História e isso deveria ser levado em consideração por Alcântara pois assim como Hobsbawm, o editor de Veja tem responsabilidade por apresentar a um público leigo uma visão parcial sobre a vida do falecido historiador britânico.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Citações

" A verdadeira imagem do passado perpassa, veloz. O passado só se deixa fixar, como imagem que relampeja irrevessivelmente, no momento em que é reconhecido"

Walter Benjamin

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Avanti squadra Palestrina! - Palmeiras 2 X 0 Cruzeiro

Apenas 4 pontos separam a Sociedade Esportiva Palmeiras do Bahia, primeiro time fora da zona de rebaixamento.

Curiosamente, um dos primeiros técnicos procurados pela diretoria do Palmeiras para assumir o time depois da demissão de Luis Felipe Scolari foi o atual técnico do Bahia, Jorginho. Para aqueles com a memória mais curta, Jorginho era o treinador do time B do Palmeiras e dirigiu o time fracassado após a saída de Muricy Ramalho em 2009, com uma campanha brilhante de 4 vitórias e 1 empate. Pouco depois o treinador substituído reconheceu seu valor e deixou o clube por outro que lhe oferecesse uma carreira como técnico. a minha modesta opinião, a maior perda do clube nos últimos anos juntamente com o treinador de goleiros Carlos Pracidelli...

Numa banca de jornais num aeroporto esperava o avião lendo trechos da bibliografia do goleiro Marcos "Nunca fui santo". O trecho sobre Pracidelli deixa no ar um sentimento de tristeza sabendo que ele deixou o clube...


Fonte: http://terceirotempo.bol.uol.com.br/futebol/times/palmeiras/noticias/2012/08/mauro-beting-e-o-ex-goleiro-marcos-lancam-o-livro-nunca-fui-santo-70835.html

De qualquer fase forma, seria de esperar que, depois de 9 pontos separando o alvit verde de Parque Antártica (ou seria de Arena Palestra?) essa pastagem fosse uma nova tentativa de acreditar no time. Mas não é.

Como escrevi anteriormente, o Palmeiras é maior do que um rebaixamento, continuará sendo meu time de coração em qualquer situação, contudo, a instabilidade dos jogadores tem gerado uma sensação de insegurança que me fez perder a confiança não no clube, que é maior do que toda esta situação, mas no trabalho de alguns profissionais. Talvez seja covarde, mas foi a forma que encontrei de evitar a frustração com uma agora possível, anteriormente provável rebaixamento.

Contudo, acima de qualquer situação, o que efetivamente é inaceitável é a atitude da diretoria palmeirense.
Como torcedor entendo que um ou outro jogador jogue mal devido à pressão, sou até capaz de entender que alguns jogadores deixem o futebol de lado prejudicando o time como alguns têm feito quando entram em campo. Mas jamais imaginei essa atitude de um presidente ou vice, cargos que não são apenas cargos comissionados contratuais, mas cargos que envolvem mais do que dinheiro, envolvem história, paixão e tradição.

A ausência do presidente Arnaldo Tirone no jogo contra o Bahia, alias, ainda pior, a presença forçada pela pressão da imprensa e da torcida, ofende não a jogadores que vem e vão, treinadores que vem e vão, times que vem e vão, mas torcedores que como eu que para sempre permanecem junto ao clube.

Como se não bastasse, Tirone fez questão, nesse momento delicado, contradizendo o vice diretor, Roberto Frizzo, de desmentir o acordo verbal feito com o excelente lateral direito Ayrton, jogador do Londrina atualmente emprestado ao Coritiba, além de descartar a possibilidade da contratação do ídolo palmeirense Alex.

Não sou admirador da sua forma de fazer política, muito pelo contrário, mas eu quero um Andres Sanches no Palmeiras: um presidente que dialogue com a torcida, que se responsabilize...

Procura-se um Andres Sanches...

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

"Batatinha quando nasce..."

"Claro que Deus vai me perdoar, esse é o trabalho dele"
 
Heinrich Heine

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Midiofobia - Regime tentou frear oposição com atiradores

Postagem antiga que ficou no fundo da gaveta virtual...

Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110306/not_imp688426,0.php
Data: 06 de março de 2011

Apesar da notícia ser publicada no Estado de São Paulo e Moacyr Scliar ser cronista da Folha de São Paulo, não posso evitar de render essa homenagem ao escritor gaúcho. Li muitas de suas crônicas, mas jamais um de seus livros, ainda que conheça referências a eles como "O exército de um homem só" que virou hit da banda Engenheiros do Havaí nos anos 80, porém, a relação do leitor com o cronista é muito mais poderosa do que a relação do leitor com o autor de livros, pois o cronista preenche um espaço emocional enorme no cotidiano.

Assim, não homenageio Scliar como especialista em sua obra, mas como grande admirador da literatura, e da maneira que imagino que Scliar, como todo apaixonado pelas letras, gostaria de ser homenageado: através da crônica, que ele redefiniu com maestria.

"Na minha breve vida, raras vezes havia deixado o pasto onde fui concebido. Aliás, raras vezes fiz algo diferente do que carregar mercadorias para meu proprietário até o mercado central de Benghazi.

Porém, hoje pela manhã, alguns homens vestidos com camisetas vermelhas e rostos pintados de branco levaram-me para o centro, mas desta vez sem carga nenhuma a não ser um lindo tecido verde com detalhes brancos estampando um número... Caminhado pelas ruas, uma grande multidão passou a nos seguir, formando uma grande massa vermelha rindo às custas das cores do tecido que me cobria. Por que riam de mim? Os detalhes em branco eram tão parecidos... Sou apenas um jumento, e não tenho capacidade para entender...

Chegando numa espécie de grande feira onde todos se aglomeravam em torno de um Grande Pasto, homens vestindo as mesmas camisetas vermelhas e verdes corriam atrás de uma bola antes que a feira começasse. Entre eles, dois dele se destacavam: o primeiro vestido de verde corria atrás da tal bola, afastando outros, tanto verdes como vermelhos, com pontapés e socos, enquanto um segundo, vestido de preto, o seguia muito próximo com olhares temerosos: à medida que aumentavam as agressões mais a multidão que aguardava a feira gritava contra o homem de preto, nunca contra o homem de verde, e o primeiro, suando, enruborizava assemelhando-se a um dos camisas vermelhas.

Ainda tentando entender o que acontecia , pouco a pouco, todas as atenções se voltaram para mim, e, gritando ainda mais, todos sorriam  apontando para tecido verde que me cobria, quando repentinamente, um estrondo se fez ouvir entre a multidão, que, como animais, debandaram enquanto outros estrondos se faziam, gesto que como bom jumento repeti...


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Muammar_al-Gaddafi_at_the_AU_summit.jpg
Legenda:Muammar al-Gaddafi em fevereiro de 2009

Por fim, agora não carrego o leve tecido gentilmente amarrado sobre o meu lombo, mas aqueles torcedores que me levaram até o Grande Pasto, e não apenas eles, mas centenas de outros, muitos outros atrelados a uma carroça... Todos ainda mais vermelhos, e agora sem os detalhes em branco que deixavam as camisetas ainda mais belas, ainda mais parecidas com aquele lindo tecido verde... Todos agora muito mais silenciosos... Mas sou apenas um jumento, e não tenho capacidade para entender..."

terça-feira, 16 de outubro de 2012

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Carta aberta aos meus futuros ex-alunos - Retomando... e pra animar, Veríssimo

Enquanto escrevo no teclado do laptop, meu pé esquerdo dói com uma bolsa de gelo pressinando meu tornozelo, recomendação médica depois da torção na cidade de Ouro Preto num estudo de meio há algumas semanas atrás.

Há muito tempo não escrevo nesse bog como se escrevesse para vocês, meus futuros ex-alunos. Talvez tenha perdido aquela sensação de proximidade e novidade tão peculiar aos iniciante, talvez precise reiventar esse espaço... Quero refletir sobre o estudo de meio, mas antes queria retomar com uma crônica muito bacana...

LUIS FERNANDO VERÍSSIMO - 7 de setembro de 2012

DO CENTRÃO DESCONSOLADO



No meu tempo de frequentador de aulas ("estudante" seria um exagero) era assim. A não ser quando a professora ou o professor designasse o lugar de cada um segundo alguma ordem, como a alfabética - e nesse caso eu era condenado pelo sobrenome a sentar no fundo da sala, junto com os Us, os Zs e os outros Vs - os alunos se distribuíam pelas carteiras de acordo com uma geografia social espontânea, nem sempre bem definida mas reincidente.

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Na frente sentava a Turma do Apagador, assim chamada porque era a eles que a professora recorria para ajudar a limpar o quadro-negro e os próprios apagadores. Nunca entendi bem por que se sujar com pó de giz era considerado um privilégio, mas a Turma do Apagador era uma elite, vista pelo resto da aula como favoritos do poder e invejada e destratada com a mesma intensidade. Quando passavam para os graus superiores os apagadores podiam perder sua função e deixar de ser os queridinhos da tia, mas mantinham seus lugares e sua pose, esperando o dia da reabilitação. Como todas as aristocracias tornadas irrelevantes.

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Não se deve confundir a Turma do Apagador com os Certinhos e os Bundas de Aço. Os Certinhos ocupavam as primeiras fileiras para não se misturarem com a Massa que sentava atrás, os Bundas de Aço para estarem mais perto do quadro-negro e não perderem nada. Todos os apagadores eram Certinhos mas nem todos os Certinhos era apagadores, e os Bundas de Aço não eram necessariamente certinhos. Muitos Bundas de Aço, por exemplo, eram excêntricos, introvertidos, ansiosos - enfim, esquisitos. Já os Certinhos autênticos se definiam pelo que não eram. Não eram nem puxa-sacos como os apagadores nem estranhos como os Bundas de Aço nem medíocres como a Massa e nem bagunceiros como as Criaturas do Abismo, que sentavam no fundo. Sua principal característica era os livros encapados com perfeição.

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Atrás dos apagadores, dos Certinhos e dos Bundas de Aço ficava a Massa, dividida em núcleos, como o Núcleo do Nem Aí, formado por três ou quatro meninas que ignoravam as aulas, davam mais atenção aos próprios cabelos e, já que tinham este interesse em comum, sentavam juntas; o Clube de Debates, algumas celebridades (a garota mais bonita da aula, o cara que desenhava quadrinho de sacanagem) e seus respectivos círculos de admiradores, e nós do Centrão Desconsolado, que só tínhamos em comum a vontade de estar em outro lugar.

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E no fundo sentavam as Criaturas do Abismo, cuja única comunicação com a frente da sala eram os ocasionais mísseis que disparavam lá de trás e incluíam desde o gordo que arrotava em vários tons até uma protodark, provavelmente a primeira da história, com tatuagem na coxa.

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Mas isso tudo, claro, foi na Idade Média.

Tchau. Vou parar de escrever - mas não festeje, é só por um mês. Férias. Volto no dia 11 de novembro. Até lá.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,do-centrao-desconsolado,941567,0.htm

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Avanti squadra Palestrina! - Palmeiras ? X ? Coritiba

Pra não dizer que não falei antes antes, resolvi escrever antes: o resultado do próximo jogo entre Palmeiras e Coritiba, amanhã às 21 hrs em Araraquara, determinará o futuro do time no Campeonato Brasileiro de 2013.

Analisando os próximos dez confrontos do time de Parque Antártica temos:
29ª -Palmeiras X Coritiba
30ª -Náutico X Palmeiras
31ª -Bahia X Palmeiras
32ª -Palmeiras X Cruzeiro
33ª -Internacional X Palmeiras
34ª -Palmeiras X Botafogo
35ª -Palmeiras X Fluminense
36ª -Flamengo X Palmeiras
37ª -Palmeiras X Atlético Goianiense
38ª - Santos X Palmeiras

Temos três cenários possíveis para o jogo de amanhã:

1 - uma derrota deixa o time do Palmeiras a 9 pontos do primeiro time fora da zona de rebaixamento, ou seja, depende de quatro derrotas do Coritiba e quatro vitórias próprias para deixar a zona de rebaixamento, além de uma combinação de resultados.

2 - um empate deixa o time a 6 pontos do primeiro time fora da zona de rebaixamento, a situação se repete, mas com três vitórias.

3 - uma vitória diminui a diferença para três pontos e são apenas duas vitórias.

Diante da tabela, acho pouco provável que nesses últimos onze jogos o alviverde obtenha mais do que 3 ou 4 vitórias, caso continue jogando com a instabilidade emocional apresentada no último jogo. Essa instabilidade tem levado a rarear os empates, pontos poucos e preciosos diante de tantas derrotas. Considerando a melhor das hipóteses a Sociedade Esportiva Palmeiras chegará a 38 pontos, 6 a menos do que os famigerados 44 pontos que livraram os times da zona da degola do Brasileirão desde o início da era dos pontos corridos.

Fonte: http://www.lancenet.com.br/palmeiras/Palmeiras-Clube-comemora-Arrancada-Heroica_0_557944235.html. Legenda: foto representando a arranca histórica primeira final do Palestra Itália então renomeado Palmeiras durante a ditadura do Estado Novo: Palmeiras 3 X 1 São Paulo, com direto a abandono de campo por parte dos são paulinos. Leia aqui.


O discurso está batido, até mesmo pelo técnico Gilson Kleina: é momento de superação. Superação é 1 - Ser superior a ou melhor do que. = EXCEDER; 2 - Passar mais além do que = GALGAR, SUBJUGAR, ULTRAPASSAR. Existem diversos motivos que dificultam um bom desempenho do time como a disputa de duas competições, o elenco escasso, o grande número de contusões (ou eventualmente contundidos como Thiago Heleno e Valdívia), as disputas por poder político dentro do clube, entre tantos outros. Acho que é até cruel exigir superação de alguns jogadores depois da conquista do título da Copa do Brasil...

Diante de tantas adversidades, como torcedor, deixe de crer em uma análise fria e racional da situação do clube, torcer é irracional. Meu time será sempre a Sociedade Esportiva Palmeiras mesmo que ano que vem disputemos a série B do Campeonato Brasileiro. Dirigentes passam, treinadores passam e jogadores passam, mas o clube Palmeiras esse permanece...

Per favore non me rompere i coglioni...

domingo, 7 de outubro de 2012

Volta do estudo de meio...

Acredito que este seja o mês se outubro mais atarefado que já tive na minha vida. Depois de voltar de uma viagem de estudo de meio sexta-feira trabalhei nas eleições municipais de hoje e é preciso recuperar o tempo profissional perdido entre as duas atividades.

Postagens em breve.

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