terça-feira, 23 de outubro de 2012

Avanti squadra Palestrina! - Palmeiras 2 X 0 Cruzeiro

Apenas 4 pontos separam a Sociedade Esportiva Palmeiras do Bahia, primeiro time fora da zona de rebaixamento.

Curiosamente, um dos primeiros técnicos procurados pela diretoria do Palmeiras para assumir o time depois da demissão de Luis Felipe Scolari foi o atual técnico do Bahia, Jorginho. Para aqueles com a memória mais curta, Jorginho era o treinador do time B do Palmeiras e dirigiu o time fracassado após a saída de Muricy Ramalho em 2009, com uma campanha brilhante de 4 vitórias e 1 empate. Pouco depois o treinador substituído reconheceu seu valor e deixou o clube por outro que lhe oferecesse uma carreira como técnico. a minha modesta opinião, a maior perda do clube nos últimos anos juntamente com o treinador de goleiros Carlos Pracidelli...

Numa banca de jornais num aeroporto esperava o avião lendo trechos da bibliografia do goleiro Marcos "Nunca fui santo". O trecho sobre Pracidelli deixa no ar um sentimento de tristeza sabendo que ele deixou o clube...


Fonte: http://terceirotempo.bol.uol.com.br/futebol/times/palmeiras/noticias/2012/08/mauro-beting-e-o-ex-goleiro-marcos-lancam-o-livro-nunca-fui-santo-70835.html

De qualquer fase forma, seria de esperar que, depois de 9 pontos separando o alvit verde de Parque Antártica (ou seria de Arena Palestra?) essa pastagem fosse uma nova tentativa de acreditar no time. Mas não é.

Como escrevi anteriormente, o Palmeiras é maior do que um rebaixamento, continuará sendo meu time de coração em qualquer situação, contudo, a instabilidade dos jogadores tem gerado uma sensação de insegurança que me fez perder a confiança não no clube, que é maior do que toda esta situação, mas no trabalho de alguns profissionais. Talvez seja covarde, mas foi a forma que encontrei de evitar a frustração com uma agora possível, anteriormente provável rebaixamento.

Contudo, acima de qualquer situação, o que efetivamente é inaceitável é a atitude da diretoria palmeirense.
Como torcedor entendo que um ou outro jogador jogue mal devido à pressão, sou até capaz de entender que alguns jogadores deixem o futebol de lado prejudicando o time como alguns têm feito quando entram em campo. Mas jamais imaginei essa atitude de um presidente ou vice, cargos que não são apenas cargos comissionados contratuais, mas cargos que envolvem mais do que dinheiro, envolvem história, paixão e tradição.

A ausência do presidente Arnaldo Tirone no jogo contra o Bahia, alias, ainda pior, a presença forçada pela pressão da imprensa e da torcida, ofende não a jogadores que vem e vão, treinadores que vem e vão, times que vem e vão, mas torcedores que como eu que para sempre permanecem junto ao clube.

Como se não bastasse, Tirone fez questão, nesse momento delicado, contradizendo o vice diretor, Roberto Frizzo, de desmentir o acordo verbal feito com o excelente lateral direito Ayrton, jogador do Londrina atualmente emprestado ao Coritiba, além de descartar a possibilidade da contratação do ídolo palmeirense Alex.

Não sou admirador da sua forma de fazer política, muito pelo contrário, mas eu quero um Andres Sanches no Palmeiras: um presidente que dialogue com a torcida, que se responsabilize...

Procura-se um Andres Sanches...

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