A vagina vazia
imagina
que a página (sem vaselina)
a si mesma se preenche
e se plagia
Essa língua que sempre falo
(e falo sempre)
e distraído escrevo
embora não tão frequentemente
massa falida
desmorona no papel
quando babo
e acabada em texto
eu acabo
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/115303-olho-da-rua.shtml Data: 23 de junho de 2013
Pouco consegui racionalizar essas manifestações das últimas semanas, sobretudo devido ao fechamento do bimestre, imagino como o ompanheiro de profissão, professor de História Lucas Monteiro de Oliveira deve ter passado madrugadas insones para manter a liderança do movimento e corrigir provas!
Mas o que gostaria de escrever brevemente e sobre o aspecto artístico dos movimentos... Para além da compilação de tirinhas e charges que tenho postado semanalmente, vale a pena destacar reportagem genial da Folha de São Paulo em 23 de junho sobre a diversidade cultura e artística dos protestos (leia aqui e aqui, infelizmente sem imagens... dá pra visualizar alguns aqui, mas sem escapar das intermináveis estatísticas do DataFolha), que tomam emprestados referências da Revolução Russa, Maio de 68, Surrealismo, Caras Pintadas e tantos outros, afinal, é essa diversidade que é a marca mais forte de todos esses movimentos. Parabéns a Paulo Werneck e Silas Martí.
Também achei muito interessante as mensagens de cartzazes nas ruas, afinal muitas vezes o brasileiro confunde bom humor com humor bom, mas vale a pena dar uma olhada na revista de Folha de São Paulo da semana de 23 a 29 de junho, "V de vozes", sobretudo na concepção artística da capa. É difícil localizar na internet o que vive e respira no Facebook (não eu não possuo Face), mas vale a pena dar uma olhada no Tumbler dos "melhores" cartazes (clique aqui) além de tantos outros, um dos meus favoritos "Mãe, não me espera pra jantar".
Sem querer, ou por querer, a Fiat acabou emplacando o hit dos protestos, e ninguém perdeu tempo pra lucrar, por exemplo, designers que fazem campanhas desenvolvendo cartazes, veja aqui e aqui alguns exemplos. Nada contra, é uma boa forma de protestar e ganhar dinheiro, protesto não paga conta afinal.
Por fim, nas provas bimestrais do 2o bimestre, nas quais preciso observar os estudantes fazendo provas por duas horas sem poder fazer nada que não seja observá-los enquanto também sou observado por assistentes e coordenadores, procurei "ocupar" esse tempo para que passe mais rapidamente. Porém, entre minhas atividades como contar o número de meninos e meninas, destros e canhotos, loiros e morenos, canetas azuis e canetas pretas, lápis e lapiseiras, número de carteiras, possíveis casamentos entre os estudantes, número de pastilhas, área da sala, volume da sala, porcentagens disso tudo, cheguei à conclusão que definitivamente não sou um grande matemático. Felizmente pensei, eu, uma pessoa de prosa, numa poesia, o desafio da poesia é muito mais interessante que o desafio da prosa e ocupou muito bem meu tempo por diversos dias de forma muito menos prosaica do que a prosa.
Noite dos mascarados
Sob r e a fantasia
Negra touca ninja
Apaixonada por Guy Fawkes
Olhos sem vendam
Milhares marcham milícias
Via pavimentada de carne humana
Lábios se tocam
Fogo etéreo explode em nuvens digital Flashes em vermelho e branco
Lacrimejantimoral
A multidão dispersa o Amor
O Estado cedeu afinal
Não são apenas vinte centavos
Ainda tentando entenedr o discurso da presidenta hoje... Por enquanto... Coletânea de tirinhas e charges nessa semana de protestos em todo o Brasil... Semana que vem tem mais...
Com a educação se passa algo parecido, não porque esse desenvolvimento tecno-científico pode ser aplicado como previa a escola positiva de Comte ao campo da educação, mas porque as transformações que esse desenvolvimento causou, exigem que a escola também mude.
Efetivamente as instituições educacionais mudaram durante a Revolução Industrial formando não homens que, como previam os revolucionários iluministas americanos e europeus, fossem " livres e iguais em direitos", mas operários como os homens máquinas no último discurso do "Grande Ditador" (1943) de Chaplin ou "Metrópolis" (1927) de Fritz Lang, que se submetessem aos desígnios da burguesia industrial que, com a ajuda desses mesmo operários, antes artesãos e camponeses, transformou a Europa acabando com o Antigo Regime. Me parece que hoje, semelhantemente, a educação tem como objetivo formar não operários, mas consumidores para manter o regime dominante.
O que Kahn propõe enquanto aplicação da tecnologia na educação é um grande avanço para formação educacional,, mas pode-se converter em simples formação de consumidores, pois como se convencionou erradamente, a tecnologia é um meio e não uma finalidade. Ao subverter essa relação, uma relação de poder em si mesma, acabamos enquanto professores formando apenas consumidores.
Primeiramente vou pontuar alguns aspectos que considero interessantes da metodologia (e uma vez mais, trata-se apenas deum método, a discussão mais importante, e que pode ser afetada pelo método, é a finalidade).
Antes de mais nada, Khan consegue, através de seu método, aproximar o estudantes de seu próprio universo, muitas vezes renegado pelas próprias instituições educacionais: ao afirmar que seus primos preferiam o "Kahn Youtube" ao "Kahn de
carne e osso", é absolutamente plausível e necessário a sociedade se
transformou rapidamente e o poder de concentração se esfacelou e os
estudantes de hoje tem cada vez mais facilidade em assistir a um vídeo
que podem pausar e repetir do que ouvir a um professor, é a sociedade da informação do século XXI já predita pela escola de Frankfurt nos anos 30 do século XXI.
Essa aproximação garante ao estudante senão o aprendizado em si mesmo, maior proximidade com o aprendizado e sobretudo, maior interesse e curiosidade. Sempre afirmo para pais que se interessam pelo repentino interesse dos filhos em relação à minha disciplina com essa simples palavra: curiosidade.
Curiosity Pain of Salvation
Your love is beautiful. Your love is sensual. My love will puncture your skin. My love goes all the way in.
Your love is poetry. My love is sodomy. Your love is Everything. My love is Anything.
We believe it's personality, but it's really sexuality. We put faith in love and honesty, but the stuff that makes our history and sets us free is curiosity.
My love is physical. A shameless animal. One with all riding the wave. A childish lust feeling it's way.
We believe it's personality, but it's really sexuality. We put faith in love and honesty, but the stuff that makes our history and sets us free is curiosity.
You say love's divine. (my love is beautiful/your love will puncture your skin /we believe it's personality)
Well baby, so is mine. See the only time I hear you take the name of the Lord is when you're tied to the bed with your face against the head board. So, do you take it in vain? Then why would you take it again and again?
We believe it's personality, but it's really sexuality. We put faith in love and honesty, but the stuff that makes our history and sets us free is curiosity
Curiosidade
Seu amor é bonito Seu amor é sensual Meu amor vai perfurar a pele Meu amor vai todo o caminho dentro
Seu amor é poesia Meu amor é sodomia Seu amor é tudo Meu amor é qualquer coisa
Nós acreditamos que a personalidade mas é realmente a sexualidade Nós colocamos fé no amor e honestidade mas as coisas que faz com que a nossa história e nos liberta é a curiosidade
Meu amor é físico Um animal sem vergonha Um com todos aproveitando a onda A luxúria infantil sentindo a sua maneira
Nós acreditamos que a personalidade mas é realmente a sexualidade Nós colocamos fé no amor e honestidade mas as coisas que faz com que a nossa história e nos liberta é a curiosidade
Você diz que o amor é divino (Meu amor é lindo o seu amor vai perfurar a pele Acreditamos que é personalidade) Bem, baby, isso é meu
Veja a única vez que eu ouço você tomar o nome do Senhor é quando você está amarrado à cama com o seu rosto contra a placa de cabeça Então, se você toma isso em vão? Então, por que você levá-la de novo e de novo?
Nós acreditamos que a personalidade mas é realmente a sexualidade Nós colocamos fé no amor e honestidade mas as coisas que faz com que a nossa história e nos liberta é a curiosidade
Também interessa na metodologia do físico e matemático estadunidense de origem indiana a proximidade com os desafios profissionais que serão propostos ao estudante durante sua vida adulta, afinal, atualmente, não existe atividade profissional que pelo menos não recomende fortemente um domínio das tecnologias computacionais.
Já do ponto de vista didático para o professor, a possibilidade de sistematização do conhecimento produzido contribui para se pensar uma aula ou um conjunto de aulas completas, preparando-as através de gravações com a possibilidade de editar as aulas se necessário, ainda que, essa aula torna-se pouco interativa entre professor e estudante, falta de interatividade essa parcialmente compensada pelas possibilidades de interatividade através de outras ferramentas educacionais ligadas à internet como facebook ou twitter, uma interatividade com a web e até mesmo com os professores.
Por fim, achei extremamente interessante o uso da tela como um quadro negro, garantindo às explicações algo que escapa às inúmeras experiências educacionais aplicadas à tecnologia: a morosidade. Existe um timing para o amadurecimento do aprendizado e o quadro de Khan garante isso.
os dentes afiados da vida
preferem a carne
na mais tenra infância
quando
as mordidas doem mais
e deixam cicatrizes indeléveis
quando
o sabor da carne
ainda não foi estragado
pela salmoura do dia a dia
é quando
ainda se chora
é quando
ainda se revolta
é quando
ainda
Nas últimas semanas, em meio a um repentino lapso de consciência política que se apossou do país como um raio de sol escapando no meio de nuvens, talvez em virtude da aproximação dos grandes eventos esportivos como a Copa da Confederações e Copa do Mundo, tivemos uma série de episódios como as manifestações contra o aumento da passagem de ônibus em diversas cidades, em especial, São Paulo e Rio de Janeiro, os protestos contra os preços dos estádios construídos para esses eventos, e os dois saiaços, um na USP e outro no colégio Bandeirantes. É sobre esse último que gostaria de falar-lhes meus futuros ex-alunos como faziam tutores gregos a seus tutorados.
Sem dúvida muito se escreveu sobre cada um desses eventos, mas ainda não li nada que pensasse nos eventos como parte de um movmento maior, como fazem os analistas quando escrevem sobre outros países, mas são incapazes da fazer sobre seu próprio. Será que seria o primeiro a escrever sobre a nova onda de revoltas brasileiras sob uma ótica mais estutural? Revoltas essas que já foram denominadas no caso dos protestos contra o aumentos das tarifas do transporte público de "Revolução da Salada" na Wikipédia (infelizmente alterada para a chata "Protestos contra o aumento das tarifas de transporte público no Brasil em 2013").
Darei aos analistas mais um dia de vantagem depois de lançar a ideia e aproveito para fazer uma indicação: a crônica de Vinícius Torres Freire (clica aqui!) publicada no caderno Mercado (não entendi muito bem o por quê) da Folha de São Paula do último domingo e a entrevista com dois líderes do movimento Passe Livre que estão sendo entrevistados pelo Roda Viva da TV Cultura enquano escrevo (e gravo). A proposta dessa postagem meus futuros ex-alunos é falar especificamente sobre o saiaço que foi duramente criticado pelo diretor do Colégio Bandeirantes, eapresentado aos leitores da Folha de São Paulo de forma extremamente interessante por Mário Prata em crônica do dia 12 de junho.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:V_de_Vinagre.jpg
Legenda: O vinagre é utilizado para combater os efeitos do gás lacrimogêneo utilizado pela polícia. Mas o gás deveria ser mostarda pra combinar...
Prata demonstra com uma ironia deliciosamente cínica a posição educacional do diretor Mauro de Salles Aguiar em relação aos seus estudantes e, ainda que não possa evitar em admirar a crônica de Prata, uma reflexão não pode ser esquecida: o sr. Mauro de Salles Aguiar tem toda razão, meus caros futuros ex-alunos...
Quando me enveredei pela educação os desenhos de Norman Rockwell eram bastante vívidos, pois nas paredes de seu escritório daquela que gosto chamar minha tutura, meus
futuros ex-alunos, havia diversas pinturas. Especialmente marcante era esta que reproduzo abaixo: uma sala de aula na qual estudantes se comportam enquanto a professora se surpreende no dia de seu aniversário.
Essa imagem idealizada se aproxima bastante da concepção de educação que temos quando saimos da sala de aula da universidade, porém a realidade educacional brasileira do século XXI é bastante diferente do que Rockwell sonhou na era de ouro do capitalismo estadunidense...
Fonte: http://www.wikipaintings.org/en/norman-rockwell/teachers0-birthday-1956
Legenda: Norman Rockwell, artista e desenhista estadunidense da primeira metade do século XX, participante de alguns dos momentos mais importantes da história dos EUA como a Segunda Guerra mundial e a Guerra Fria (1956)
Sendo a educação brasileira extremamente deficitária para que escolas públicas possam atender às demandas da Constutição da República do Brasil (1988) como prevê o "Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010)", os anos 90 presenciaram, no plano educacional, a abertura econômica do Plano Collor através da privatização da educação básica.
A palavra privatização (processo de passagem para uma empresa privada de bem ou empresa que era estatal) já indica o quanto a fala do diretor do Bandeirantes é absolutamente plausível: pela lógica do mercado neoliberal trata-se de uma empresa particular e, como tal, pode seguir qualquer orientação, mesmo educacional, que considere conveniente. Não quero dizer que concordo com a postura da instituição, pelo contrário, mas me parece que Antônio Prata deseja uma educação por demais idealizada como Norman Rockwel e os Estados Unidos dos anos 1950s...
Dea Pecuniae - Pain Of Salvation
I. Mr. Money
Miss Mediocraty:
"Hey there sweetie. Don't I know you? I swear I recognize your face... and those beautiful eyes... You know, they say the eyes are the doorway to ones soul... There's a smile. A little shy, aren't we? Hey, do you wanna get out of here
Mr. Money:
Hey Miss Mediocrity, gee, I'm sorry
You've seen me on TV, I'm Mr. Money
Now you want someone to hold you
And call when you're in town
Someone to calm you and confirm you
Well, I'm here...
...to let you down
‘Cause outside these sexy cars
And far from my trendy bars
Behind these smiles...
Miss Mediocraty:
"...maybe go someplace..."
Mr. Money:
...And sunscreen...
Miss Mediocraty:
"...more quiet, where we could... you know... talk!"
Mr. Money:
...And "Live the Dream!"s...
Miss Mediocraty:
"...and get to know each other..."
Mr. Money:
I am cold!
Miss Mediocraty:
"...no?"
Mr. Money:
And mean!
Miss Mediocraty:
"How about a ride in that Bentley up front? It's yours isn't it? I'll be a good girl, I promise!
...or bad...
...whatever you like!"
Mr. Money:
Daily Finance – that's me in the Armani
Got
Three Mercedes 350, two Ferraris
I Could have bought a Third World country
With the riches that I've spent
But hey
All modern economics claim that I deserved
Every single cent
And the one time I'm the lesser half
Is when we split the tab
So here's to Friends, Family and Liberty, Genuinity, here's to Happiness, Success, Good Press, No Stress...
But most of all...
Here's to Me!
Here's to Me!
Here's to Me!
There will be nothing left...
So...
Here's to Me! (Dea Pecuniae: Oh baby, baby)
Here's to Me! (Dea Pecuniae: I'll take care of you)
Here's to Me!
There will be nothing left...
Nothing left...
...for you
Dea Pecuniae:
"If you're looking for fulfillment
A Kingdom and a Crown
A Paradise of Free Rides
I am here...
...to let you down
I'll get you the sexy cars
And a taste of divinity
A glimpse of the Stars
Immortality
But then Vanity
Will leave you dried and scarred
(Mr. Money: That's right, oh, give it to me!)
Here's to Me! (Mr. Money: Oh baby, baby)
Here's to Me! (Mr. Money: You'll take care of me)
Here's to Me!
To me"
II. Permanere
Mr. Money:
But then when it's silent
And the lights from the bars go down
I need comforting
'Cause somewhere there deep inside
Feelings of loss arise
And I hate to lose!
III: I Raise My Glass
They say it's lonely at the top
Then I'm as lonely as can be
But I am not too sorry
You see, I've chosen this company
I got myself a winning team
It's Me, Myself and I
You bet it's lonely at the top old friends
And I'm here today to tell you suckers why!
(Dea Pecuniae!)
Dea Pecuniae
Money rules...
They claim that I get paid for my big Responsibility
But hey, you know...
That is just a lame excuse
For my egocentricity
They say that we're really the same you and I
And I truly do agree
You see
Just like me
You live for me
Until the day you die
And so I raise my glass to all of you who really believe that I get paid for my big responsibility
To all of you who suck it up and pay my debts
To all of you who think that my lifestyle does not affect the environment
Or the poverty
Well, maybe not more than marginally anyway
Good for you!
And you know what?
Here's to you...
And I raise my glass, to those of you who give their piece of the cake for free, for me to throw in the face of democracy
For those who help making solidarity ideologically untrendy
And charity individualistically idiotic, unsmart and characteristically bendy
I salute thee you poor bastards 'cause you all nod while I sit at your table
So let's raise our glasses one last time, to give you all the greatest recognition and credit of all times – cause after all, let's face it; that's the only "thank you" you will ever get
So come on now - raise your glasses!
Here's to YOU
There will be nothing left - no!
Nothing left...
...but money
I. Sr. Dinheiro
Srta. Mediocridade:
"Oi doçura.
Eu te conheço?
Juro que já vi seu rosto...
E esses lindos olhos...
Sabe,
dizem que os olhos são a entrada para alma...
Aí está um sorriso!
Um pouco tímido,
hein?
Ei, não quer sair daqui..."
Sr. Dinheiro:
Ei srta. Mediocridade, me desculpe
Você me viu na TV, sou o Sr. Dinheiro
Você quer alguém pra te segurar nos braços
E ligar quando você está na cidade
Alguém pra te acalmar e te deixar segura...
Bem, estou aqui...
...para te desapontar
Porque fora desses carros sexys
E longe dos meus bares da moda
Por trás desses sorrisos...
Srta. Mediocridade:
"...talvez ir a algum lugar..."
Sr. Dinheiro:
...e filtro solar...
Srta. Mediocridade:
"...mais quieto, onde nós pudessemos... você sabe... bater um papo!"
Sr. Dinheiro:
...e "Viva o sonho!"...
Srta. Mediocridade:
"...e nos conhecer melhor..."
Sr. Dinheiro:
Eu sou frio!
Srta. Mediocridade:
"...não?"
Sr. Dinheiro:
E mau!
Srta. Mediocridade:
"Que tal uma voltinha naquele Bentley?
Ele é seu, não? Prometo ser uma boa garota!
...ou má...
...o que você preferir!"
Sr. Dinheiro:
Finança Diária – aquele sou eu no Armani
Tenho três Mercedes 350, duas Ferraris
Eu poderia ter comprado um país de Terceiro Mundo
Com as riquezas que gastei
Mas ei,
Todas as teorias econômicas modernas afirmam que eu mereço
Cada centavo
E quando eu sou a metade menor
É que dividimos a conta
Então aqui vai um brinde a Amigos, Família e Liberdade, Genuidade,
um brinde à Felicidade, Sucesso, Boa Imprensa, Nenhum Stress...
Mas acima de tudo...
Um brinde a Mim!
Um brinde a Mim!
Um brinde a Mim!
Nada restará...
Então...
Um brinde a Mim! (Dea Pecuniae: Oh baby, baby)
Um brinde a Mim! (Dea Pecuniae: Eu cuidarei de você)
Um brinde a Mim!
Nada restará...
Nada restará...
...para você
Dea Pecuniae:
"Se você procura realização
Um Reino e uma Coroa
Um Paraíso de Voltas Grátis
Estou aqui...
...para te desapontar
Te darei os carros sexys
E um gosto de divinidade
Um lampejo das Estrelas
Imortalidade
Mas a Vaidade
Te deixará esgotado e marcado
(Mr. Money: Isso mesmo, me dê!)
Um brinde a Mim! (Sr. Dinheiro: Oh baby, baby)
Um brinde a Mim! (Sr. Dinheiro: Você tomará conta de mim)
Um brinde a Mim!
A mim"
II. Permanere
Sr. Dinheiro:
Mas quando tudo está calado
E as luzes dos bares se apagam
Eu preciso de consolo
Porque em algum lugar aqui no fundo
Ascendem sentimentos de derrota
E eu odeio perder!
III. Eu brindo
Dizem que é solitário no topo
Então estou tão sozinho quanto se pode estar
Mas eu não me arrependo
Veja, eu escolhi essa companhia
Tenho um time vencedor
Sou Eu, Eu Mesmo e Eu
Podem apostar que é solitário no topo, velhos amigos
E hoje eu contarei a vocês idiotas o porquê!
(Dea Pecuniae!)
Dea Pecuniae
Dinheiro é o que há...
Eles afirmam que eu sou pago por minha grande Responsabilidade
Mas você sabe...
Que isso é só uma desculpa esfarrapada
Para minha egocentricidade
Eles dizem que somos iguais, eu e vocês
E eu realmente concordo
Veja
Assim como eu,
Vocês vivem para mim
Até o dia de suas mortes
Por isso eu brindo a todos vocês que realmente acreditam que eu sou pago por minha grande responsabilidade
Pra todos vocês que caem nessa e pagam as minhas contas
Pra todos vocês que pensam que meu modo de vida não afeta o meio-ambiente
Ou a pobreza
Bem, talvez não mais do que marginalmente
Bom pra vocês!
E querem saber?
Um brinde a vocês...
Ergo a minha taça,
para aqueles entre vocês que dão suas fatias do bolo de graça,
para que eu as jogue na cara da democracia
Para aqueles que ajudam a tornar a solidariedade ideologicamente fora de moda
e caridade individualmente idiota, não sábia e característicamente maleável
Eu vos saúdo, pobres bastardos, porque todos vocês consentem enquanto eu sento à vossa mesa
Vamos brindar uma última vez,
para dar a todos vocês o maior reconhecimento e crédito de todos os tempos -
porque, afinal de contas, vamos encarar, esse é o único "obrigado" que vocês algum dia receberão
Então vamos lá - levantem suas taças!
Um brinde a vocês!
Nada restará - não!
Nada.
...além de dinheiro
Ou de forma mais clássica e que tenho apreciado ainda mais nos últimos meses...
Millionaire Waltz - Queen
The Millionaire Waltz
Bring out the charge of the love brigade
There is spring in the air once again
Drink to the sound of the song parade
There is music and love everywhere
Give a little love to me
Take a little love from me,
I want to share it with you
I feel like a millionaire
Once we were mad, we were happy
We spent all our days holding hands together
Do you remember, my love
How we danced and played
In the rain we laid
Could stay there, forever and ever
Now I am sad
You are so far away
I sit counting the hours day by day
Come back to me, oh my love
For your love, come back to me
Be happy like we used to be
Come back, come back to me
Come back, come back to me
Come back to me, oh my love
How I longed for your love
Won't you come back to me?
My fine friend, take me with you and love me forever
My fine friend, forever, ever
Bring out the charge of the love brigade
There is spring in the air once again
Drink to the sound of the song parade
There is music and love everywhere
Give a little love to me
Take a little love from me,
I want to share it with you
Come back, come back to me
You make me feel
You make me feel like a millionaire
A Valsa Milionária
Traga para fora a cobrança da brigada do amor
Há a primavera no ar mais uma vez
Beba para o som da parada musical
Há música e amor por toda a parte
Dê um pouco de amor para a mim
Leve um pouco do meu amor
Eu quero compartilhar com você
Eu me sinto como um milionário
Uma vez estimevos loucos, nos fomos felizes
Nós passamos nossos dias de mãos dadas
Você se lembra, meu amor
Como nós dançamos e brincamos
Na chuva nos deitamos
Eu poderia ficar lá, para todo o sempre
Agora estou triste
Você está tão distante
Eu conto as horas, dia após dia
Volte para mim, oh meu amor
Para seu amor, volte para mim
Ser feliz como nós costumávamos a ser
Volte, volte para mim
Volte, volte para mim
Volte para mim, oh meu amor
Como eu almejei seu amor
Você não voltará para mim?
Meu amigo bom, me leve com você e me ame para sempre
Meu amigo bom, para sempre, sempre
Traga para fora a cobrança da brigada do amor
Há a primavera no ar mais uma vez
Beba para o som da parada musical
Há música e amor por toda a parte
Dê um pouco de amor para a mim
Leve um pouco do meu amor
Eu quero compartilhar com você
Volte, volte para mim
Você me faz sentir
Você me faz sentir como um milionário