
Autoria Kioskerman
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Reflexões sobre o século XXI





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Reitero todos méritos do time do Flamengo na conquista do título, ainda que muitos críticos prefiram teorias conspiratórias como contar o número de pênaltis que o time teve ao longo do campeonato comparando-os com o de outros times, a força coletiva do rubro-negro carioca se manifestou no momento mais importante do campeonato.
Porém, a despeito do já previsto título e reiterado reconhecimento dos flamenguistas, é interessante analisar como os times do São Paulo, Internacional, Atlético-MG, Palmeiras, Avaí e Cruzeiro alteraram suas posições nas últimas rodadas do campeonato, determinando não apenas sua posição no campeonato como a posição de seus adversários.
A despeito de uma campanha irregular no início do campeonato, o tricolor paulista manteve, ainda sob o comando do técnico Muricy Ramalho uma regularidade importante a partir do segundo turno, porém, essa estabilidade de resultados não se refletia entre os próprios jogadores, evidente na troca de agressões físicas entre o zagueiro André Dias e o meia Hugo, até por já conviverem há alguns anos, privilégio apenas de poucos clubes que possuem um planejamento tão eficiente como o do time do São Paulo. Apesar desse desgaste, também, e ainda mais evidente no time do Palmeiras, foi a atitude do time contra o Goiás e o Botafogo na 35ª e 36ª rodadas que deixaram o time paulista como um todo emocionalmente fragilizado para conquistar o seu terceiro título brasileiro seguido.
Há alguns anos seguidos o Atlético-MG e o Internacional fazem uma ótima campanha ao longo do campeonato, mas acabam não conquistando o título. Infelizmente não se reconhece uma boa campanha que não contemple um título: o time de Belo Horizonte, assim como o Palmeiras, parece ter se enfraquecido quando se contratou reforços como o meia Ricardinho e o lateral Coelho; já o Internacional perdeu sua caracterísca ofensiva com a negociação do atacante Nilmar e a sua determinação para conquistar o título com demissão do técnico Tite e a declaração da diretoria em procurar um técnico para direção do time apenas até o encerramento do campeonato.
Assim como outros resultados da última rodada, a derrota do Palmeiras para um Botafogo que precisava de uma vitória para não ser rebaixado já era esperado, porém, a classificação do time do Cruzeiro para disputa a aliminatória da taça Libertadores da América demonstra como o alviverde paulista possuia todas as condições não apenas de se classificar como mesmo de ser campeão: o número de vitórias determinou a a posição do Cruzeiro, mas o Palmeiras teve o mesmo número pontos marcados, o mesmo número de gols marcados, menor número de gols sofridos, maior saldo de gols e menor número de derrotas. Méritos ao time celeste de Belo Horizonte pelo poder de reação depois da desclassificação da Libertadores da América, mas como amante do futebol é triste ver o potencial disperdiçado de um time como o Palmeiras.
Por fim, a surpresa do campeonato como já destaquei aqui anteriormente, foi o time do tenista Gustavo Kuerten, o Avaí de Florianópolis, que segundo o jornal Estado de São Paulo terá como técnico no ano que vem o interino do Palmeiras, Jorginho.
Escrevi anteriormente que me sentia envergonhado de torcer para o Palmeiras, mas que torcedor não escolhe time. Também escrevi que após as declarações do presidente Luis Gonzaga Belluzzo, coincidentes com as lesões sequenciais de Pierre, Maurício Ramos e Cleiton Xavier, e a demissão de Maurício e Obina, marcou uma transformação importante na história do time, hoje, mais do que a queda de rendimento do time alviverde, mais do que a perda do título do Campeonato Brasileiro de 2009, mais do que a perda da classificação para a taça Libertadores da América, essa declaração marca nova ruptura dentro da administração do clube e, como os palmeirenses estão acostumados desde a primeira gestão de clube-empresa com a Parmalat nos anos 90, um esquecimento do time como demonstra a diretoria ao permitir a saída do técnico Jorginho, técnico que ganhou 6 das 7 partidas que disputou pelo clube e levou o Palmeiras à primeira colocação do campeonato, posição que se manteve por 19 rodadas até ser assumida pelo São Paulo, mas o torcedor nunca esquece.
Per favore non me rompere i coglioni...

Autoria gsb viva
Fonte: http://globoesporte.globo.com"Beleza é algo terrível! É terrível porque não foi explorada profundamente, Deus não nos deixou nada senão charadas. Nela todos os limites se encontram e toda as contradições existem lado a lado"
Fiódor Dostoievsky



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Juntamente com "Anticristo" de Lars Von Trier e "Budapeste" de Walter Carvalho, o western spaguetti de Quentin Tarantino, "Bastardos e Inglórios", está entre os melhores filmes que assisti este ano de 2009.
Basicamente "Bastardos e Inglórios" trata de vingança, como todos os filmes de Tarantino que conheço. Nesse caso, a vingança de judeus contra seus carrascos nazistas durante a segunda guerra mundial. Essa vingança acontece em duas frentes: a bela Shosshana (nome que em hebraico significa "rosa", interpretada por Mélanie Laurent) que teve os pais assassinados pelo coronel Hans Landa (a interpretação irretocável de Christoph Waltz lhe rendeu o prêmio de melhor ator no fetival de Cannes 2009), e o bando dos Bastardos Inglórios, um grupamento de soldados judeus comandado por tenente norte-americano Aldo "The Apache" Raine (interpretado brilhantemente por Brad Pitt) determinados a arrancar escalpos de nazistas no norte da França ocupada.


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Legenda: reprodução da capa do single do conjunto de punk britânico The Cure "Killing An Arab", que contém a música homônima inspirada no livro de Camus.
Apesar das diversas variáveis que influenciaram a protagonista a atirar no árabe uma vez e mais quatro quando este já estava ferido é a frieza diante da morte da mãe é o argumento principal utilizado pelo advogado da acusação para justificar o pedido da sentença de morte de Monsieur Meursault, demosntrando assim que Meursault não pode ser acolhido pela sociedade.
"Como se essa grande cólera tivesse lavado de mim o mal, esvaziado de esperança, diante dessa noite carregada de signos e estrelas, eu me abria pela primeira vez è terna indiferença do mundo. Ao percebê-la tão parecida a mim mesmo, tão fraternal, enfim, eu senti que havia sido feliz e que eu era feliz mais uma vez. Para que tudo fosse consumado, para que eu me sentisse menos só, restava-me apenas desejar que houvesse muitos espectadores no dia de minha execução e que eles me recebessem com gritos de ódio."
Fonte: http://davidcorreiajunior.wordpress.com/Não seria capaz de traduzir em palavras o que senti quando tive a notícia sobre o tumor naquele sábado ensolarado e cheio de possibilidades, mas a partir daquele momento senti a indiferença do mundo e toda minha vida mudando.
Autoria reprodução

Fonte: http://www.lawrencelab.org/


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